Passos que não seguem compassos.
Músicas que não têm melodia.
Rosas que desabrocham no inverno.
Lua que aparece de dia.
Rebeldias.
Os ouvidos podem escutar Mozart.
Os olhos podem ler Camões.
As bocas podem provar os Croissants.
E os pobres cotovelos, sempre com suas dores.
Razão. O assassino de sonhos.
Amor-próprio cura amores impróprios.
Os fracassos são vírgulas, não pontos finais.
Às vezes, o silêncio fala pelos cotovelos.
- Eu sou a voz da sua consciência.
- Cale-se, eu estou sonhando.
O primeiro mediu a distância em quilômetros.
O segundo, em vontades.
Chegou bem antes, o segundo.
Do topo da montanha mais íngreme ela descobriu que a felicidade não está na chegada, mas na jornada.
A vida é muito curta para o seu sonho ser curto.
Quem dá as costas para o futuro invariavelmente está olhando para o passado.
- Sou eu, o Medo.
- Eu sei.
- Estou te procurando há dias.
- Eu sei.
- Por quê você está me evitando?
- Medo... eu estou namorando.
- Mas com quem?
- Com o Sonho.
No silêncio às vezes existe um livro inteiro
No princípio era paixão.
Nos princípios tornou-se amor.
Tem gente que odeia amar.
E tem gente que ama odiar.
Cada palavra é como um filho.
Às vezes nasce prematuro.
Não sei se devo ou se devaneio.
Ser desumano é o mal do ser humano.
E se o mar foi formado por todas as lágrimas já derramadas?
A mente que não pensa no novo vive de pleonasmos.
O sono é a grande vírgula de um dia.
Se ele não te estima, autoestima.
O amanhã sempre começa em manhã.
Cuidado: palavras são armas de fogo.
Sábia sabedoria.
Que de tristeza não sofria.
Muito pelo contrário.
Ria.