Gregorio de Moraes

Encontrados 9 pensamentos de Gregorio de Moraes

Memorias

Na memória, guardo o que eu não falo pra ninguém
Histórias, medos, o que eu penso e esqueço
Nada nunca se vai, como o tudo, nunca se acaba

Eu guardo tudo que você pensa que não tem valor
A câmera que eu registro, não revela em papel
O Álbum pode durar até onde a memória aguentar

O tanto que se recolhe é deixado para trás
em vida, sou o ladrão das memórias de meu Pai
Que em sua pele não mais habita.

Gostaria de saber, onde as memórias
São guardadas, Enterradas e esquecidas

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Rodoviária da Solidão

O tempo não para
Não espera e não perdoa
Na rodoviária da solidão
Ninguém se conhece.
São roupas sem rosto
A caminhada dura e certa
A plataforma decide o seu destino

Olho para todas elas, mas não sou visto
Sinto-me invisível diante das centenas
Às vezes tento me aproximar do desconhecido
Mas a voz que possuo talvez não seja tão harmoniosa
Como a do artista que o fone grita
Fazendo dela ,a musica ambiente.
Calando passos e pássaros

O tempo não para
Não espera e não perdoa
Na rodoviária da solidão
Cada um tem seu rumo, sua vida
E a plataforma apenas diz
foi um prazer não ter- te conhecido

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Quem é amigo do governo é inimigo do povo!

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Bem vindo as mais baixas regiões da alma

Deixaremos a fotografia cada vez mais sem vida

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Somos o fogo das ruas, America Latina vive

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Em uma janela de frente a rua, eu sou o olho do mundo

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Eu pinto as ruas com o meu mal gosto, em outras palavras, Fotografia

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Da dura rotina

cai

no abismo dentro de mim

desabrochei


sem esperança sem vida

eu busquei

imaginei

olhei pra dentro de mim

um mundo sem eu

o mundo de deus

sem medo

me deu adeus


a vida é uma realidade que não cabe você, do amor dos seus sonhos, vomitar

e jogado pra fora o que você sempre chamou de meu, sem eu sem nada



me fazer infeliz

então eu cai

então retornei

então me livrei


uma vida que não te convida mais para um simples cafe

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