Goulart, Mona Lisa
As vezes é necessário entender que amar também significa desistir. Não desistir do outro, mas desistir da dor. A dor das promessas que nunca se cumpriram, do coração partido, do desapontamento, da decepção... o que a gente não pode é desistir de nós mesmos; de sermos felizes e compreendidos no nosso jeito de simplesmente ser quem a gente é. Felicidade começa de dentro pra fora. E Deus faz nova todas as coisas.
Às vezes precisamos entender a hora de partir. Partir muitas vezes é a maior prova de amor: o amor próprio. Desistir de alguém as vezes significa não desistir de nós mesmos. Muitas vezes insistimos por tanto tempo em um amor por acreditar que Amor é superar problemas, é passar por provações, é sofrer. E isso é verdade, mas existe uma grande diferença entre passar por tudo isso a dois e passar por tudo isso sozinho. O amor ameniza a dor, se comove com as lágrimas, se modifica com a necessidade do outro. As promessas se cumprem, as lágrimas se confortam na esperança que outro nunca deixa morrer dentro de nós. Amar é se superar pra amenizar o sofrimento do outro; é entender a diferença entre dor e mal-humor. O mal-humor passa com as horas, ou com o cair da noite e o nascer do sol; a dor destrói a alma, os sonhos, a esperança, os sentimentos, e a cada nascer do sol, na dor, uma luz se apaga dentro da gente. Então às vezes desistir é necessário para nos ajudar a renascer, a re-acreditar, a nós reconstruir, a nos reencontrar, porque só assim sentiremos o verdadeiro sentido do amor: amar e ser amado! Primeiro por nós mesmos e depois pelo outro que não vai ser permitido a nos amar menos do que merecemos.