somos iguais menos normais a cada manhã
bolhas de soluço zigue-zagues no aquário transparentes guelras
descansar na tua paz (é tudo azul no infinito) um tombo para o precipício
vende a vida inteira pelo pão de cada dia a liberdade bóia, fria
aquecer as mãos requentar as noites esquecer os dias
tua covardia não é minha teu riso, outra ironia
pingos pousam no brilho a mulher cresce nasce o filho
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.