GM.
Na fluidez dos pensamentos
Na ofegância da respiração
Ei de um olhar cruzar ao outro, trazendo a paz!
Sabes por onde começar,
Assim que a hora chegar.
Um sussurro é o alento
Do que ainda vale acreditar...
AMAR!
Ele é o melhor tipo.
Ou o pior, ainda não consegui definir.
Mas se bem que, nem tipo ele parece ser
Ele é ele, não há ninguém igual
Se há, não tive o desprazer ou prazer de conhecer.
Ele preza a verdade acima de tudo
E apesar dos pesares, nunca me iludiu.
Mas quem disse que precisou?
Fiz essa papel sozinha ao ver o quão verdadeiro ele era/é
E eu vou me iludindo, fazendo ele de príncipe.
Príncipe que quer curtir a vida sem relacionamento
Ou pelo menos, sem os sérios.
Ah, que príncipe!
Porém, não meu príncipe.
Ou na verdade, meu príncipe.
E de mais 49 princesas.
Mas não me importo, vou te levando no meu coração.
De fato quem sou,
já não sei
Sou tantos de mim
que me perco
Tento aniquilar-me
E percebo que
lá no fundo,
bem no fundo,
Consigo ver a luz
cujas circunstâncias
histórico-atuais ignora
E se enxerga em si mesma
A essência do ser:
eu
Vês esse sol de luzes coroada?
Em pérolas a aurora convertida?
Vês a lua de estrelas guarnecida?
Vês o Céu de planetas adorado?
o Céu deixemos vês naquele prado.
A rosa com razão desvanecida?
a açucena por alva presumida?
O cravo por galã lisonjeado?
Deixa o prado; vem cá,
minha adorada,
vês desse mar a esfera cristalina.
em sucessivo aljôfar desatada?
Parece aos olhos ser de prata fina?
Vês tudo isso bem?
pois tudo é nada. à vista do teu rosto.
(G.M)
A filosofia sempre foi a maior arma contra governos tiranos. O pensador morre... mas a palavra se eternaliza para que outros tomem coragem ao da o próximo passo.
