Gleison Barros
Vem, menina, minha flor
Meu amor, meu desejo
Quero ter o sabor de teu beijo
O calor de teu abraço
Teu cheiro, teu calor
Quero você para chamar de amor
Quero viver em teu coração
Sair desse mar de ilusões
Mar esse que corrói qualquer coração
Coração corpo e alma
Pois isso aos poucos te acaba
Acaba de uma forma lenta é fria, uma agonia
Angústia representada no semblante
Semblante de um amante
Amante sem o amor correspondido
Tão frágil, frágil igual um menino
Menino puro e inocente e diante de tudo, menino carante
Por isso pesso, vem, vem
Vem ser a minha menina
Vem, quero te amar
Uma vida com você quero estar
Momentos bons e ruins
Só não quero ficar aqui sozinho
Procurando um rumo e uma direção
Caminhado na contra mão
Então vem, quero você e mais ninguém
De lágrimas ao sorriso, talvez o medo do cinismo se abre a porta para solidão ou talvez para o paraíso. Pode ser tudo ao mesmo tempo que nada, uma caminhada em uma loga estrada, estrada essa que pode desabar, desabar por ouvir ou falar. O sei ao mesmo tempo que vem um sei lá retratando a dúvida que envolve amar.
Irreconhecível um tanto quando insensível
Escolhas erradas com a esperança que é a certa
Quebra cabeça falho faltando peças
Se tornado algo que não se completa
Pessoa fazia em busca da tal alegria
Tristeza no olhar que contagia
Um olhar triste e abundante ao mesmo tempo distante
Distante do que quer e de onde vai parar
Caminhar sem ao menos ter a ideia até onde vai dar
Deixando para trás quem mais te interessa
Seguir enfrente esquecendo das promessas
Olhar a vida e saber que pouco te resta
Esse sou também pode ser você
Por isso não se deve esquecer
Que o amor que mais te importa
É aquele que você sente por você