Giulia Be
Quando eu te quis
Eu deixei de me querer
Me diminuí para
Na sua vida caber
Caí no seu amor
E perdi a noção
Do que isso faria
Com o meu coração
Chega, chega, chega
De passar a noite em claro
Chora, chora, chora
Que dessa vez eu não volto
Deixa ou não deixa
Eu que vou me permitir
Chega, chega, acaba por aqui
Deve estar deitado ao lado dela, mentindo para si mesmo
No fundo você sabe que você quer estar com outra pessoa
Mas aposto que ela não beija como eu
Aposto que ela não ama como eu, não
O que eu tenho, ela nunca pode ser
Não é uma pena?
Ela era lá da Barra, ele de Ipanema
Foram ver o campeonato lá em Saquarema
Achando que ia dar bom
Mas só deu problema, só deu problema
A mina chegou gigante, cheia dos esquemas
O moleque apaixonado e ela toda plena
Ele queria um amor e ela só tinha pena, só tinha pena
Saquarema tava quente e ela toda fria
Falando que ia pra festa que ela nem ia
Mesmo levando perdido, ele não desistia
Apegado nos momentos que tiveram um dia
Sem noção da situação que ele se metia
Todo sem entender o game que ela fazia
Vai, menina!
Enquanto ele dormia, mal ele sabia
Que lá no pé da areia outro chama de sereia
Se você não controlar o que acontece no seu subconsciente
– alguém irá.
Tentei te avisar tantas vezes
Que você não valoriza o que tem
Agora você tá na bad
E ela tá bem, ela tá bem
Então não vem com essas flores baratas
E essas palavras, é tarde demais
Agora você tá em guerra sozinho
E ela na paz, e falo mais
Tanta volta que já deu a vida
Sem responsabilidade afetiva
Antes que me pergunte: Meu Deus, o que eu fiz?
Pare e dá uma olhada pro teu próprio nariz e me diz
Pior que o Pinóquio
Tinha o mundo na mão, mas não via o óbvio
É osso, ir do topo da terra pro fundo do poço
Espero que sirva de escola
Como é joguinho quando não se tem bola
Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura
E faz ferida que só tempo cura, é duro mas
Se essa vida fosse um filme
Eu só queria ver você
Naquelas cenas calientes
Que meu irmão não me deixa ver
E eu seria a tua donzela
Baby, vem me salvar
Porque eu até faria sozinha
Mas perderia a graça
Não olha assim pra mim que eu não sei segurar
Te conheço e já conheço essa maldade nesse olhar
Não olha assim pra mim que eu não sei segurar
Jogo a mão pro céu que eu sei que hoje eu vou gritar
E peço: ó meu Deus
Tende piedade de nós
Ó meu Deus
Tende piedade de nós!