Gisele de Jesus
Na calada da noite, meus pensamentos refutam... eles tentam se auto redescobrir, a cada emoção, eles começam a se ferir, é uma confusão segura-lós, mas no fim os deixarei partir
Criamos dores aleatórias
Procuramos abrigos para se afastar da tremenda dor
Mas no fundo estávamos vazios, sem conseguir apreciar o amor
Tudo era uma mentira, os beijos eram falsos...
A fidelidade simplesmente se transformou em pequenos cacos
Já não existia reciprocidade...
Restava orgulho, ambição e falsidade
Repudiaram se, uns dos outros...
Trocaram almas maravilhosas, por olhares hipócritas...
No fim a dor resolveu habitar novamente na sua "doce" vida
Anjos e demônios apreciaram a sua lágrima ardida...
Tão vazia a minha mente
Quanto usar entorpecente
A pior fase é não saber se você é adulto, ou um adolescente...
Tudo parece tão frio, e subliminar...
Não consigo decodificar... o seu desprezo
Gentileza virou uma estranheza...
Somos jovens com a alma envelhecida
Somos contadores de piadas revolucionista
Desacreditados, resolvemos bagunçar a sua vida
Sei que vocês se incomodam com tanta alienação
Sinto muito não foi eu que retratei esse padrão
Com tanta auto destruição
Não conseguimos distinguir se isso virou solidão ou uma ardente prisão
O vazio já não te vê mais
Ele cansou de correr atrás...
De alguém que nunca quis viver na paz
Agora seja a sua própria luz ou escuridão
Aprenda a suportar sentimentos que te trouxeram para essa doce solidão
Sempre existirá frieza, mas ao mesmo tempo existe seres excelentes cheios de gentileza
Você tão dono de si
Com esse sorriso encantador
Conseguiu o meu verdadeiro amor...
Em apenas alguns dias, eu ficava toda avermelhada com sua presença...
Minha mão trêmula, o dia que tu tocou nela, me deixou mais encantada
Eu sei que tivemos pequenos momentos de sorrisos, mas foi como se eu tivesse o mundo só pra mim...
Eu já imaginei vários começos para nós, mas nunca imaginaria um fim...
Pois isso foi sincero, quanto o choro de uma criança
Eu ainda tenho esperança que um dia eu possa te ter.
Ando no vale da morte
Corro, me escondo... tento ser forte
Mas na realidade sinto vontade de me satisfazer com um pequeno corte
Eu ouço sua amarga voz
Por um momento esqueço que houve "nós"
Eu só queria não me sentir usada
Por que eu fui cair na sua cilada?!
Tento me acostumar com a dor
Não consigo acreditar que você nem pensou na palavra amor
Tudo bem... eu deveria ter imaginado que isso aconteceria...
Quem se arriscaria a me amar algum dia?!