Giovane Silva Santo
Eu não entendo
Ele sempre foi fiel comigo.
Como a cegueira me tomou.
Na lama fui.
Alguém me julgou.
Condenei a minha vida, perdão amigo.
Foi meu pecado.
Foi minha ignorância.
Quando sujo o coração permitir.
Quando nem comecei adorar e desistir.
Confuso quadro de minha vida.
Dor, dói, doloroso.
Página da vida pelo inimigo lida.
A fragilidade estampada na cara.
Fui alvo de pesca.
Fui alvo de flecha.
O arco e vara.
Círculo vicioso e impertinente.
Ao qual o fogo infernal contente.
Estou de volta, a fé que sara.
Eu não entendo.
Nossos atsos transparentes.
Sempre alguém lendo.
Acontece que até o pranto latente.
Jesus enxuga.
Demorou.
Talvez hoje estou vendo.
Deus do impossível que toda sujeira está varrendo.
Glórias e glórias oh pai.
Giovane Silva Santos