Giordano Bruno
Giordano Bruno nasceu no vilarejo de Nola, próximo à Nápoles, Itália, no ano de 1548. Com 15 anos ingressou na Ordem Dominicana. Nascido Fillipo Bruno decidiu mudar seu nome para Giordano Bruno. Em 1572 ordenou-se padre, e três anos depois concluiu o curso de Teologia no Convento Dominicano de San Dominica Maggiore, em Nápoles. Pela insistência em ler os textos proibidos de Erasmo de Roterdan, um humanista holandês que questionava alguns princípios da Igreja, foi acusado de herege.
Em 1576 fugiu para Roma, mas continuou tendo problemas com a Igreja. Para escapar das acusações de heresia fugiu para Genebra, na Suíça, abandonou o hábito dominicano e converteu-se ao calvinismo. Ao escrever um artigo contestando as ideias calvinistas foi excomungado também do calvinismo. Continuou sua peregrinação e trabalhou como professor em Paris e em Londres, entre os anos de 1580 e 1585.
Durante esse período escreveu em defesa da teoria Heliocêntrica de Copérnico sendo contrário à teoria Geocêntrica imposta pela Igreja. Apresentou a hipótese de que o universo era infinito. Afirmou que a Bíblia deveria ser seguida apenas por seus ensinamentos morais, para evitar contradições entre religião e ciência. Mais uma vez teve que fugir e seguiu para a Alemanha onde se converteu ao Luteranismo. Pela terceira vez sofre excomunhão, agora da Igreja Luterana.
Em 1951 retornou ao seu país e se refugiou em Veneza, mas após uma desavença foi denunciado por heresia, preso e julgado pela Inquisição Italiana. Acabou condenado e agonizou sob as chamas de uma fogueira, na Praça das Flores, em Roma, no dia 17 de fevereiro de 1600.