Gilceleno D. Júnior

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⁠Ser intenso é viver em dobro. É alcançar a euforia nas alturas ou mergulhar na tristeza abissal. É carregar um pouco de ansiedade e acumular urgências que talvez nem sejam tão prementes. É estar constantemente à procura de algo. É ser chama. É gostar com voracidade. Transmitir paixão. Se entregar. Expressar. E tudo isso em um ciclo incessante.

⁠Querido eu do futuro,

Espero que, ao ler estas palavras, você esteja vivendo a vida dos seus sonhos, aquela que um dia foi apenas um conjunto de desejos guardados no coração. Lembre-se da menina Lua, sua filha, que sempre sonhou ser inteligente, linda e inefável, trazendo luz e magia aos seus dias. Que o amor dela ilumine sua vida assim como o luar ilumina as noites mais escuras.

Que ao seu lado, você tenha encontrado aquela esposa doce, cuja inteligência se entrelaça com a sua, e cujo amor pela natureza e pela música transborda e enche o lar de paz e harmonia. Que ela seja aquela que, com um simples sorriso, faz você se lembrar de como a vida pode ser bela, que ama a si mesma com a mesma intensidade com que ama a filha de vocês.

Espero que o trabalho que você escolheu tenha lhe proporcionado não apenas conforto, mas também a liberdade de ser quem você sempre quis ser, permitindo que suas paixões e talentos floresçam. Que ele tenha sido um meio para você explorar o mundo, conhecer lugares incríveis, festivais vibrantes, culturas fascinantes, e todas as maravilhas que o mundo tem a oferecer.

Que sua mente seja livre, como sempre desejou, capaz de voar para onde quiser, sem amarras ou medos. E que seu coração esteja sempre transbordando de amor, como um rio caudaloso, que não conhece limites.

Nunca se esqueça de continuar sonhando, porque são os sonhos que nos mantêm vivos, nos dão direção e nos fazem acreditar que tudo é possível.

Com carinho,
Seu eu do passado

⁠Amor & Música

O amor é um som que não cessa,
um eco sem fim, descompassado, perfeito.
Nasce no silêncio que antecede o toque,
respira na pausa entre os olhares
e desliza suave entre os acordes do peito.

Quando o verbo já não alcança,
o amor canta.
Cada sentimento, um som a vibrar.
Nas cordas invisíveis da alma,
ele se tece, se dobra, se desfaz
para renascer nas notas que o vento embala.

Há uma dança no ar,
quando os corpos, em segredo,
seguem a partitura invisível da paixão.
Movimento que fala mais que o murmúrio,
e nas curvas de um abraço,
se perde a razão.

Na música, o amor é
o que nunca se explica.
Ritmado ou solto, ele flui,
puro, intenso, inefável.
O compasso se quebra,
mas nunca o encanto.

Assim, na pauta do tempo,
amor e música caminham lado a lado,
um só poema,
sem palavras.



[POESIA]