Getúlio Vargas
Getúlio Vargas nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul, no dia 19 de abril de 1883. Ingressou no Batalhão de Infantaria de São Borja, chegando ao posto de Sargento. Entrou na Escola Preparatória e de Tática de Rio Pardo. Ingressou no 25º batalhão de Infantaria de Porto Alegre, mas em 1903 abandonou a vida militar e ingressou na Faculdade de Direito de Porto Alegre. Em 1907, já formado, volta para São Borja e começa a advogar.
Ingressando na política, foi Deputado Estadual por dois mandatos, de 1909 a 1913, e 1917 a 1923. Foi Deputado Federal entre 1924 e 1926, quando foi nomeado Ministro da Fazenda no governo do presidente Washington Luís. Em 1927 se elegeu Governador do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1929 se candidata à presidência da República pela Aliança Liberal.
Derrotado, chega ao poder em 1930 por meio de um golpe apoiado pelos militares, depois que derrubou o presidente Washington Luís e impediu a posse do sucessor legal, Júlio Prestes, de quem havia acabado de perder as eleições presidenciais. Passou 15 anos no governo como ditador. Seu “Estado Novo” criou a censura oficial, legislava por decreto e permitia prisões sem processo. Perseguiu o movimento comunista brasileiro que tentava derrubá-lo num levante armado em 1935. Por outro lado, criou o salário mínimo, a carteira de trabalho e as férias anuais. Em outubro de 1945, Getúlio é deposto pelos militares.
Em 1951 Getúlio volta à presidência pelo voto popular, dando início a “Nova Era Vargas”. Consolida o populismo e ampara os trabalhadores assalariados. Autoriza o aumento de 100% do salário mínimo, provocando revolta dos patrões. Critica a remessa de lucro das empresas estrangeiras para fora do país. Diante da ameaça que Getúlio representava para o capital internacional, a oposição começou a se articular. Sob pressão Getúlio se suicida com um tiro no peito, no dia 24 de agosto de 1954.