Get in merried if you can
Ela tinha um jeito arrogante, prepotente. Ela se achava a melhor, e pior, se achava melhor até que eu. Fazia questão de jogar na minha cara, que eu sempre estava atrasado, que eu sempre errava em tudo, e que se, nem dela eu conseguia tirar proveito, imagine dos outros? Oh sim, ela nem imagina o quanto eu estava louco para tirar proveito de tudo que ela tinha a me oferecer. Ela podia ter as melhores qualidades de uma mulher, mas infelizmente era ingenua. Não fazia ideia, do quanto ela me provocava, e do quanto eu gostava daquilo. Ela não fazia ideia do quanto eu pensava de mil maneiras diferentes de leva-lá a loucura. E bem, durante tanto tempo, eu não havia conhecido uma garota como ela… Tão garota, tão mulher. Tão minha, sem fazer ideia, sem dar a minima. Ela tinha um andar despreocupado, achava que tudo ia dar sempre certo para ela. Ela não parava nem um segundo para pensar, e eu gostava disso. Gostava de jeito dela, gostava do seu sorriso, do seu andar, do seu jeito estranho de recusar outros homens dizendo propositalmente que era casada. Casada? Oh eu bem sabia. Ela sempre teve horror a casamentos, e quem diria que logo ela ia ser a madrinha do casamento da própria mãe? Devo admitir, que amei assistir tantas vezes o seus gritos estéricos quando algo dava errado na organização, ou no vestido da noiva, amei vê-lá, irritada por ter que ensaiar todas as entradas ao meu lado, o padrinho. Amei, tanto, tanto, que aqui estou eu, disposto essa noite, falando na frente de todos os convidados do casamento de sua mãe, com ninguém menos que meu pai, que adoraria faze-lá mudar de ideia em relação a casamentos. E principalmente em relação a nós. E aí, Mary Anne aceita o desafio?