Geraldo Neto
à DEUS
Ofreço-te uma poesia
a mais bela das mais belas
que fora a minha alegria
e à ela, se vela
Das alegrias e tormentos
no meu maior desalento
o efeito dessa poesia
me trouxe euforia
Euforia para vencer e viver
da vida se fazer fantasia
ô DEUS, permita-me oferecer
a minha poesia
è com vocês...
Estou triste mais é com vocês
Para chorar e sorrir
E na infâmia escassez
A dor passa a ferir
Se me perco, não, não me perco
Estou com vocês
E sigo além do medo
Com essa amizade que se fez
E quando morrer?
Levo comigo vocês
E todas as línguas vão ler
A amizade que nunca desfez
A profecia
segue uma multidão de miseráveis
que não sabem o que quer
suas mentes são descartáveis
seguem por onde disser
ignorância que resgata toda tolice
que não modifica sua própria vida
seram ingulidos por sua própria burrice
e cuspidos na linha esquecida
Lei da vida
Nada se perde
com jeito se aproveita
e a energia que exerce
o diverso ganha forma
no campo que te cresce
tudo se transforma
Lembraças
Chorei, na varanda eu chorei
senti o abraço da dor
que ficou em mim e não tem fim
magoando-me com seu calor
Chorei no mais lindo dia
lembrei do passado, que me traz uma lembrança
feito criança senti falta, daquela idade
da forma que nascia e dormia minha esperança
e em um retrato, vejo a minha felicidade morta
Minhas Palavras
As palavras surgem do nada
Pois nada somos em proferi-las
Se elas emitem gargalhadas
Feliz será quem conduzi-las
Se todos discordem delas
Jamais serão apagadas
É assim que surgirão idéias
E mentes amplificadas
Minhas palavras só são palavras
Mais nada serão
Pois vieram do nada
mais nada, sem explicação
Quando o amor etiver de existir
e a compreensão estiver de entender
que os momentos devem ser celebrados
reiterando o amor e a vida no NATAL
Não importa se minhas palavras te feriram,
ou se minha preocupação por ti não te importas,
ficarei feliz pelas palavras que te serviram,
e que agora posso ir, virando-lhe as costas,
podendo regressar, sem fechar-te as portas.
Ah se eu pudesse fabricar amizades,
bordava um pouco de verdade,
nas pessoas que sobejam meu companheirismo,
vou vivendo a saudade,
da tua amizade e do meu egoísmo,
que um dia te fez,
MEU MELHOR AMIGO!
Mais quando regressar,
não vai mais encontrar, talvez,
o que se desfez,
tornando-se em dor.
m dia, depois, eu bem lhe digo,
a nossa amizade refez
AQUELE COMPANHEIRISMO!
Apesar de que teu corpo incendeia meu ser,
mas arde o sabor dos teus lábios estranhos,
mesmo viver longe de você,
não posso dizer te amo
Terra, minha terra pecadora,
Matéria - prima da criação,
Do criador foi idealizadora,
Do ser humano tornou-se respiração.
Já sente as saudades,
da amizade de verdade,
que há anos se formou.
Amigos não se esquecem,
estão vivos e inquietos,
em um típico caso de amor.
E quando houver distância,
e a falar a esperança, de um dia reencontrarmos,
recorra a lembrança,das brigas e festanças,
para juntos chorarmos.
Um dia chega o futuro,
com glória e horrores,
e se ficares olhando o escuro,
lembra de seus professores.
E quando a saudade afetar a razão,
quando tudo estiver sem jeito,
coloque a mão no peito,
por que todos estarão, no seu coração.
Homemangem ao 9º ano do Colégio Santa Terezinha Uiraúna PB.
queria ter sido o último dia do ano de sua vida mas somos desprezíveis para ser a última alegria de alguém tão especial para outra pessoa.
Hoje é o dia de pegar os restos de poesias e todos os rabiscos inúteis, beijá-los como se estivesse beijando uma flor e jogar para um público qualquer...
A capacidade humana é inimaginável, ao ponto de um ser merecer o desprezo de outro ser, um dos piores sentimentos que a raça racional sente.
Que nesta belíssima festa da Sagrada Família Deus possa renovar nossos familiares, sejamos felizes e que em cada lar não exista uma anaconda para te devorar mesmo sendo da mesma escala filogenética.
Luz do sol que irradia o dia, do dia resplendia a vida, do caos o fim que anoitecia a madrugada com estrelas que nada iluminaria.
O amor morria como nunca tivesse nascido, como o sol que beija o mar e é engolido no horizonte no esplendor fenômeno dos olhos que se escrevia.
à lua que lacrimeja a noite no sereno de sua tristeza, ao sol que traz uma esperança morta, ao amor que se desistia, trago a luz do dia e a poesia de uma noite gótica
Véu da ilusão, dos prazeres e das vaidades, trajando de felicidade, a dor aguda do coração.
mãos traidores, beijos lascivo ao meu puro amor, das mais doídas das dores, sumistes na temida escuridão.
no último lugar e abaixo do céu, numa manhã ou noite de luar, será em braçadas lentas o meu amor tentando me matar.
Só
alcanço os pensamentos impossíveis,
o êxtase vem das coisas a sós,
das solidões dos momentos de lida,
sozinho somos infalíveis,
como um bicho louco e acanhado
como o silêncio do ocaso anoitecendo a vida,
estamos só e acompanhado.
teu corpo seduz meus pensamentos insanos,
meus olhos é o fascínio do reflexo desse pecado,
sou o sangue desse esplendor açoitado,
que absolve meus desejos profanos,
até o fim, e para sempre,
como um segredo não revelado,
igual a um apaixonado,
preso em um horror para sempre,
o amor.
belicoso coração
chistosa a coalização do corolário do dissentir,
eflúvio as elucubrações do mexilhão,
vitupério procrastina a oscular do sentir,
opróbrio a quimera do coração,
no homizio da razão
meus lábios não tocarão os seus
a sua mão deixará a minha em uma noite fria
quando a lágrima soltar dos olhos meus,
viverei a tristeza de nunca ter-te um dia.