Gerald Jampolsky

Encontrados 4 pensamentos de Gerald Jampolsky

Desaprender as antigas lições e, assim, curar as atitudes que bloqueiam a percepção que temos da presença do amor na nossa vida não é tão difícil como pode parecer.

Começamos a fazê-lo perguntando a nós mesmos, nos momentos em que sentimos angústia e pressão: meus pensamentos, sentimentos, palavras e ações estão neste momento em harmonia uns com os outros? Ou estou sentindo uma coisa, pensando outra, dizendo outra e fazendo outra? É exatamente essa desarmonia interior que nos causa dor, medo e angústia, e dissemina a confusão nos nossos filhos à medida que eles nos observam e aprendem com as nossas ações.

Quando existe harmonia entre o que sentimos, pensamos, dizemos e fazemos, não sentimos nenhum conflito interior. Nossos relacionamentos com nós mesmos e com os outros, em especial com nossos filhos, tornam-se abertos, amorosos e tranquilos. O amor que expressamos se expande, estendendo-se para o mundo.

É importante notar aqui que sempre temos uma escolha quanto a querermos optar pela paz de espírito em vez de optar pelo conflito, ou optar por amor em vez de optar pelo medo. Quando mudamos nossas atitudes para um sincero desejo de viver nossa vida mais honestamente em tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos, sentimos harmonia e congruência dentro da nossa mente e nos libertamos da pressão ou da angústia que estamos sentindo.

Inserida por RivaAlmeida

A paz da mente começa com os nossos próprios pensamentos e estende-se para fora. É a partir da nossa paz da mente que surge uma percepção da paz do mundo.

Inserida por RivaAlmeida

O que aconteceria se acreditássemos que o que vemos é determinado pelos pensamentos de nossa mente?

Talvez pudéssemos acalentar uma ideia que, nesse momento, parece pouco natural e estranha para nós, isto é, que nossos pensamentos são a causa e o que vemos é o efeito. Nesse caso, não faria sentido acusar o mundo, nem os que habitam nele, das misérias e sofrimentos que sentimos, porque, então, seria possível considerar a percepção como um “espelho e não um fato”.

Imagine também que a mente pode ser comparada a uma câmera de cinema que projeta nossos estados interiores para o mundo. Quando a mente está cheia de pensamentos desagradáveis, vemos o mundo e seus habitantes como desagradáveis. Por outro lado, quando a mente está em paz, o mundo e seus habitantes nos dão a impressão de estarem em paz. Podemos escolher acordar de manhã e ver um mundo acolhedor por meio de óculos que filtram tudo, exceto o Amor.

Talvez conviesse questionar a nossa necessidade de tentar controlar o mundo externo. Podemos, em vez disso, controlar permanentemente o nosso mundo interior escolhendo os pensamentos que queremos ter na cabeça. A paz da mente começa com os nossos próprios pensamentos e estende-se para fora. É a partir da nossa paz da mente (causa) que surge uma percepção da paz do mundo (efeito).

Inserida por RivaAlmeida

⁠Durante muitos anos, sentimos que era útil ver a mente humana como um jardim a ser cultivado e nutrido. O jardim do amor e da paz que existe em cada um de nós precisa de constante cuidado. Deve ser regado pelo nosso amor. Seu sol é a apreciação da sua beleza e o ato de compartilhar essa beleza com todos os outros.
Às vezes, quando nos distraímos ou adormecemos, surgem as ervas daninhas da raiva, do medo, da culpa, do julgamento e da condenação. Essas ervas daninhas não têm serventia alguma para nós. Por isso, no instante em que percebemos uma erva daninha no jardim, devemos arrancá-la de imediato.
Quando nos lembramos de cuidar do solo com o nosso perdão, sentimos que nosso jardim é belo, adorável, majestoso, sem nenhuma erva daninha.
A jardinagem é uma das puras alegrias da vida, uma dádiva de amor e uma bênção para nós mesmos e para os outros.
O jardineiro do solo e o jardineiro da paz e do amor são um só, pura beleza e amor intercalados com a pureza da paz eterna.

Inserida por RivaAlmeida