Geovane Maximiano
Aos amigos que deixei
Aos amores que amei
A quem poderia amar
Às contas que não paguei
Um dia hei de voltar
Aceitando minha culpa
Para vos pedir desculpas
Pelos sonhos que sonhei
Enquanto não os realizo
Peço a Deus para cuidar
Dos amigos que deixei
Maldita ambição que dói
Enquanto houver pessoas
Pessoas eu deixarei
Há várias maneiras de amar
Há quem ame no presente
Há quem ame estando ausente
Há quem ame difamar
Há amor que é solidão
Há amor de toda sorte
Há quem ame mesmo a morte
Há amor que é pesar
Solidão, pesar e morte
Não importa o quanto é forte
Um dia vão lhe alcançar
O amor que tu persegues
Como espada ele fere
E não há como escapar.
Eu corro corro, mas não chego nunca
Eu falo falo, mas ninguém me escuta
Se eu gritar não adianta nada
Talvez um dia eu cesse essa luta
A vida é dura como um diamante
Eu vou pensar nisso a todo instante
Só sobrevive quem se garante
A se adaptar ou a morrer, avante!
Eu corro corro, mas não chego nunca
Eu vivo vivo, morte não me assusta
Se eu parar não vai valer de nada
Eu sigo avante nessa louca estrada.
A noite é escura como meu semblante
Eu vou pensar nisso a todo instante
Também é triste o comediante
Ou se contenta ou segue avante!
Eu luto luto, mas não venço nunca
Eu tento tento, não desisto nunca
Se eu parar não vai valer de nada
A vida é dura no fim da jornada
O meu amor já foi direcionado
Não restou nada, tudo é passado
Já há muito isso me é frustrante
Ou se contenta ou segue avante!
Eu corro corro, mas não chego nunca
Eu vou pensar nisso a todo instante
Se eu parar não vai valer de nada
Ou se contenta ou segue avante!