Georges Duhamel
Para mim, o romancista é o historiador do presente, enquanto o historiador é o romancista do passado.
Nós não conhecemos o verdadeiro valor de nossos momentos até que eles se submetam ao teste da memória.
O livro é o amigo da solidão.
Ele alimenta
o individualismo liberador.
Na leitura solitária,
o homem que procura a si mesmo
tem alguma oportunidade de
se encontrar.
Trata-se de uma diversão de párias, um passatempo para analfabetos, de pessoas miseráveis, aturdidas por seu trabalho e suas preocupações. . . um espetáculo que não requer nenhum esforço, que não pressupõe nenhuma implicação de idéias, não levanta nenhuma indagação, que não aborda seriamente qualquer problema, não ilumina paixão alguma, não desperta nenhuma luz no fundo dos corações, que não excita qualquer esperança a não ser aquela, ridícula de, um dia, virar star em Los Angeles.