Georges Bernanos
Gerorges Bernanos nasceu em Paris, França, no dia 20 de fevereiro de 1888. Passou sua infância na província de Fressin. Em 1913, após obter a licenciatura em Direito e Letras tornou-se militante do “Camelots du Roi”, uma liga de extrema direita, e colaborou com diversos jornais monarquistas. Foi diretor do semanário de vanguarda monarquista em Rouen, na Normandia. Durante a Primeira Guerra mundial foi soldado de trincheira.
Iniciou sua carreira de escritor com o romance “Sob o Sol de Satã” (1926), que teve sucesso imediato. Em seguida escreveu “Um Crime” (1935), “O Diário de um Pároco de Aldeia” (1936), grande Prêmio da Academia Francesa, e “Grandes Caminhos sob a Lua” (1938). Nesse mesmo ano, durante a Guerra Civil Espanhola, revoltado com o armistício franco-germânico, se exila no Brasil, em companhia da mulher, seis filhos e um sobrinho.
No Brasil, foi para Itaipava, no Rio de Janeiro, e depois de passar por Juiz de Fora, Vassouras e Pirapora morou sete anos em Barbacena, Minas Gerais. Nessa época escreveu: “Les Enfantes Humiliés”, “Lettre aux Anglais, Le Chemin de la Croix-des Ames”, “La France Contre les Robots” e concluiu a obra “Monsieur Ouine”, que foi publicada na França, em 1946, um ano após seu regresso.
Sua obra foi definida pelo crítico Tristão de Athayde como uma “cruzada espiritual para restaurar o sentido da honra do homem moderno”. Georges Bernanos faleceu em Paris, França, no dia 5 de julho de 1948.