Genuzi

Encontrados 11 pensamentos de Genuzi

MINHA ESSÊNCIA – PRECISA DE RESPEITO


Sou uma pessoa tipo intrusa
À esquerda do direito
Minha essência está confusa
Escondida de conceito.

Não é uma palavra obtusa
Sem preconceito
Precisa ser difusa
Somente respeito.

Então, respeito a mim
Sem preconceito
E falo de ti para mim
Sem defeito.

Neste emaranhado de conceito
Palavra multiuso
Eu quero respeito
Que uso sem abuso.

Abraça-me sujeito
Sem conceito
Nem preconceito
Somente respeito.

Na praça jasmim
Juntinho ipê, amor-perfeito...
Um cheirinho de alecrim
Sem definição, nem conceito.

Eu quero respeito
Eu preciso respeito
Eu, tu, eles queremos respeito
Nós queremos respeito.

Inserida por Genuzi

NÃO ÀS OFENSAS


Não precisamos de palavras lapúrdias,

Nem de ações estapafúrdias.

Porque não somos de grupos de balbúrdias,

Somos trabalhadores da educação.

Esta é a nossa luta cidadão...

Inserida por Genuzi

INSURJA

Horrorizai-vos porque não queremos institucionalizar o desmatamento. Mas em nosso habitat foram institucionalizados os fatores climáticos que descortinam do incipiente manto negro até aperceber da aurora.

Inserida por Genuzi

PARALIPSE

Uns, com a boca conversam no passado
Falam o que não falam: alguns, criticam
Azucrinam boca no destino, falam
O que não se deve falar

Tão longínquo por quê?Ou o que está perto?
Nossa segurança? Este é o ano,
Este é o mês, esta é a semana, este é o dia,
Esta é a hora, este é o minuto, este é o instante?

Ou isto ou aquilo povoa corpo intermitente
Que nos amedronta incapazes. O mesmo que nos contacta
Em que vivemos, pandemia. Vírus, coronavírus... Amedronta
Apocalipse, ainda não é.

Inserida por Genuzi

NÃO PERTENÇO A NENHUMA ETNIA

Não pertenço a nenhuma etnia. Cada segundo instabilidade
Continuo sem referência. Não sei de onde vim nem de qual sociedade.
Sou matéria, um ser vivente anímico. Somente alma
Que trilha conceito, mas não sabe quem realmente é. Um diabo-alma

Sou o próprio protagonista. Escrevo a história. Participo da história
Delineio outra história. Mas, não faço parte da história
Abruptamente não sei o que sou, nem para onde vou
Eu, ele, outros alheio a história, escrevo páginas sem humor

Ascendente de indígena. Gradativamente me estranho
Nunca me encontrei, jamais me achei. Meu cabelo assanho
Estou à margem do preconceito
Mas tenho que seguir preceito

Nos traços me reconheço
Nenhum instante eu esqueço
Que existo entre outros que não
No espelho vejo feição entre outros que são.

Inserida por Genuzi

ENQUANTO ISSO LAVE AS MÃOS

Da janela vejo vultos no horizonte
Desviamos na contramão
Noite silente
Mãos de oração

Mãos de sedução
Sinto fome de beijos, sede de amor
Mundo de realidade nunca visto
Lave as mãos

Mãos de edificação
Mãos mostram o caminho
Breve caminharemos de mãos dadas
Lave as mãos

Cinco de maio
Dia mundial de higienização das mãos
Lave as mãos
Nosso destino está em nossas mãos.

Inserida por Genuzi

DESATIVADO CORONAVÍRUS

Sentado na varanda da epiderme suspirou
Pegou o passaporte e se alastrou no mundo
Enquanto as pessoas – todas as pessoas alertadas pelas trombetas da ciência e da educação – continuavam de portas fechadas.

Inserida por Genuzi

⁠ LUA DE MORANGO

Na pele, suave gadunho
Cinco de junho
Garatujo em rascunho
Emoção que testemunho

Hemisfério norte
Colheita de morango
Nasce adverso ao poente
Lua de morango

À espreita coruja
Em alerta que deseja
O reflexo do luar
Para encontrar seu par

Noite lunar silente
Olho além do portão
Nenhuma alma vivente
Neste âmbito de solidão

O mundo assola pandemia
Que afeta a economia
O povo se aflige e se angustia
Recebendo como legado a carestia

Dia do meio ambiente
Cinco de junho de dois mil e vinte
Sou partícipe de ativismo
Da vibe do dinamismo

Aprecio do morango, a flor branca
Em tempo de pandemia acalma o eu aflito
Que não tem medo da carranca
Porque amanhã será registro de manuscrito.

Inserida por Genuzi

⁠ PARCELA DE PLÁSTICO

Não fique estático
Do amanhecer
Ao anoitecer
Não é um ato teórico
Julho sem plástico
Diz Curupira
- Não a ziquizira
Cuide da terra
Árvore, ar, serra...
E aprecie lira.

Inserida por Genuzi

⁠TORRE DE BABEL EM PLENO SÉCULO XXI

Abruptamente um ferver de sangue: palpitação. Não sei o porquê do formigamento, nem o acelerar do coração: momento de estresse do corpo.
Faz-se necessário ACALMAR.
Noites angustiantes. Não há esperança, não há sonho. Agora é a hora. Madrugada silente. Um pé, outro pé, olha de um lado, do outro, para frente, para trás, só o belo luar por testemunha.
Não leva pão, nem água, somente um corpo sem lenço, sem documento, sem esperança...
Corpo palpitando que não tem direção, que não vê o som do ouvido, muito menos do coração.
Não tem um plano de fuga, não tem destino, suor frio, só palpitação.
Ir ou não ir, eis a questão. Vão chorar, vão esbravejar, vão silenciar? Um insight.
O que preciso saber?
Não há dinheiro, não há nome e nem sobrenome, não há status, não há classe social, não há escolaridade, não há países... Diante deste vírus somos análogos.
Sei lá...
Nada, nada, nada...
Tudo certo, nada errado.
E filhos? Amigos, parentes, derentes?
Um olhar no infinito.
Os meios de comunicação confirmam o alastramento da pandemia.
Palpite, palpita, palpitação...
Passos...
Outros passos...
Mais passos...
Rodamoinho.
Vacina...
Um insight.
Tomar ou não tomar vacina?Jamais penso nesta alternância porque eu confio na educação gratuita e de qualidade.Confio na ciência, porque ela é tipo a estátua de bronze que curava o mordido da serpente como assevera o velho testamento.Eu acredito que o homem é imagem e semelhança de Deus. Portanto estou a esperar para ser agraciada no momento certo, no momento oportuno para me vacinar e assim que puder eu abraçarei, beijarei quem eu quiser...
Eis a questão diante de pessoas incultas eu as ignorarei porque não se oferece pérolas a porcos.Diante do cenário me senti como os protagonistas que tentavam chegar ao céu, mas, não entendiam a fala do outro, assim estou nesta pandemia porque um país diz uma coisa, outro país diz outra coisa... E assim não se chega ao denominador comum.
Tempo de incertezas.
E agora Jesus?
O que faço diante da linguagem diferenciada de personagens que retornaram da Torre de Babel e que permanece com o pensar de um tempo longínquo?
Ignoro, porque eu posso tudo naquele que me fortalece e esta pandemia vai ser erradicada do mundo porque temos a sabedoria, a perseverança dos cientistas, o comprometimento do sistema e a certeza que somos moldes de Deus.
A educação é tudo.
A ciência é tudo.
Deus é tudo.
Eu cri.
Eu creio
Eu acredito.
Tudo isto vai passar.

Inserida por Genuzi

⁠DANTES

Aqueles de outrora
Que apreciamos a aurora
Eles beijá-lo-iam
Eu? Beija-flor.

Inserida por Genuzi