gelker ribeiro
A futilidade de um caminho fugas leva ao encontro de um vazio de absolutas certezas do nada, superados apenas pela razao do eu.
Instrumento de um ser errante cavalgando na congelação do espaço de um Mundo carmico de diferenças sutis entre os seres alados pousados nos cristais atômicos de uma cura supérflua de muitos outros que nos dizem o que devemos e como seremos em um mundo de contemporiedade de antigamente castigada por muitos e muitos objetos celestes de uma aurora límpida no cosmos, e apenas um semblante me explica a natureza de ser um eu, sendo o meu eu e o não um eu, juntos e distantes de mim em um universo quase paralelo trocando por lírios artificiais cunhados nas pedras do alto de um universo de seres de um passado que já existe até hoje, e mesmo o agora que nunca existiu.
Nada é tão complicado que não possamos simplificar
Nada é tão simples que não conseguimos complicar
Seu verso e seu reverso são os oposto de uma coisa que é só
Assim como as janelas que falam com o céu a para fora
E a Lua responde com o seu Luar
As vezes encontra a porta fechada na fechadura à chave que se livra de todo um roubar
A lua
Que usa a terra como o reflexo de si mesmo
E outrora as formas estão minguantes e consteladas
Consteladas e caladas
Caladas com sussurro
Um sussurro do olhar
E do falar e do cantar das estrelas
Estrelas que são distantes
Mas pela janela da certeza da vida
Encontram um pequeno brilho
Quem está longe?
A estrela da sua janela?
Ou janela da sua estrela?
De qualquer forma
A chave está na porta
Do lado de fora.