Gabriela Noel
Leve feito brisa,
sinto esvair-se a cada instante,
serenamente,
um pedaço meu.
Em um movimento constante,
intenso e vibrante,
despeço-me deste sonho que se perdeu.
Sentimentos escoam como pedras em águas correntes.
A cada deslize um grito de dor ecoa no interior, onde não há mais nada.
O vazio agora toma o lugar que você deixou.
O desejo agora é solidão.
O coração que antes quase saltava pela boca por pura emoção,
agora vive incomodado por uma ferida que lateja.
Os olhos antes brilhosos como estrelas,
agora tem o breu das ruas desertas na noite.
E no lugar que antes era só seu, agora o vazio.
Vazio que cresce,
Um vazio sem nome.
Esse vazio que persiste,
Vazio que consome.
Seu engano
Se quiser fingir que é feliz,
vá em frente!
sorria, concorde, acene, cante,
mente!
Se quiser fingir que seus olhos não brilham,
eu fingirei então que não vejo,
que em cada troca de olhares
sinto que me pedes um beijo.
Se é isso que quer,
vá em frente, minta!
Só não esquece que só porque você diz
não significa que seu coração sinta.
O fim
Tarde, linda tarde
Ela chegou, ele sorriu
Tarde, clara tarde
Ela falou, ele ouviu
Tarde, louca tarde
Ela amou, ele fingiu
Tarde, fria tarde
Ela indagou, ele mentiu
Tarde, estranha tarde
Ninguém notou, Alguém sentiu
Tarde, triste Tarde
Ninguém contou, alguém descubriu.
Tarde, outra tarde
Ela gritou, ele ouviu
Tarde era tão tarde
Ele tentou, ela partiu.
Um ultimo apelo
Me fale dos ventos frios da madrugada,
do calor da tarde.
Conte-me mentiras,
fale-me verdades.
Conte-me histórias que ainda não vivi,
de um tempo que não conheço.
Fale da chuva que insiste em cair,
e das regras que obedeço.
Fale das canções do tempo de outrora
e das brincadeiras de criança.
Fale da beleza da aurora,
da inocência da infância.
Diga o que puder,
até minta se quiser.
Fale do que está para chegar,
e da saudade que insiste em ficar.
Só não diga, meu amor, que não irá voltar.
E feito criança que desperta de uma noite de sono,
o bobo coração decidiu amar novamente.
Destrancando as portas, quebrando as correntes.
Vivo,
e bem sei que vivo.
Neste instante que é único,
neste mundo que é meu.
Vivo,
e bem sei que não vivo.
Neste instante fico mudo,
procurando rastros seus.
Vivo,
e apenas vivo.
Singelo neste mundo
onde meu sonho se perdeu.
Uma hora é preciso dar um passo.
Aquele passo.
Aquele passo que você nunca deu.
Uma hora é preciso dizer adeus ao passado, por mais incrível que ele tenha sido.
Uma hora é preciso lançar-se em direção ao horizonte sem olhar para trás e sem temer o que virá pela frente.
E não importa quantas vezes você tropece ou perca as forças, não desista.
Pois sem realizar as longas e árduas caminhadas, você nunca conhecerá a beleza das mais altas montanhas.
Vá, siga seu caminho e não olhe para trás.
Pegue todos os seus sorrisos forçados, seus sentimentos inventados e não volte nunca mais.
Encene a sua peça tão bem criada, finja que é feliz.
Olhe nos olhos dela e diga que você a ama de verdade.
Vá, Jure de pé junto a si mesmo que não sentirá minha falta quando estiver na cama, quando ouvir nossa música, ou quando a lua aparecer.
Diga que não sentirá falta das nossas conversas, das brincadeiras infantis e até das brigas sem razão...
E sinceramente, não sinta.
Por que não estarei mais aqui quando você decidir voltar
Não vou viver implorando por seus beijos e carinhos enquanto você os dá sem pensar a um outro alguém.
Não implorarei mais os seus minutos, nem direi a você que meus sentimentos são reais.
Porque você consegue saber quando olha para mim.
Não passarei noites em claro ou dias chorando, esperando que meu telefone toque ou que você me mande uma mensagem
Não, não farei mais
Não implorarei por um amor que deveria ser dado.
Porque não quero viver um sonho que não é dividido.
E não me venha com medos, inseguranças e crises porque o amor é muito mais do que isso.
E eu não quero um amor inventado ou um amor controlado
Não quero um amor dividido ou um amor medido.
Quero um amor esteja disposto a qualquer situação
Um amor que esteja além da razão
Não me sujeitarei a amar pela metade,
O que eu quero é amor de verdade.
E se não é esse amor que você pode me dá, então apenas vá
Vá, siga seu caminho e não olhe para trás.
Pegue todos os seus sorrisos forçados, seus sentimentos inventados e não volte nunca mais.
Tentar me descrever o faria acreditar que você me conhece, quando na verdade, em alguns momentos sou uma grande incógnita até mesmo para mim.
(trecho do texto "meu infinito")
“A personalidade é uma máscara que nos é inserida dia após dia e que dizemos ser nossa totalidade, sem perceber que trata-se apenas da união de pedaços da sociedade habitando em nós.”
Vá, siga seu caminho e não olhe para trás.
Pegue todos os seus sorrisos forçados, seus sentimentos inventados e não volte nunca mais.
Encene a sua peça tão bem criada.Finja que é feliz.
Olhe nos olhos dela e diga que você a ama.
Vá, Jure de pé junto a si mesmo que não sentirá minha falta quando estiver na cama, quando ouvir nossa música, ou quando a lua aparecer.
Diga que não sentirá falta das nossas conversas, das brincadeiras infantis e até das brigas sem razão...
E sinceramente, não sinta.
Por que não estarei mais aqui quando você decidir voltar
Não vou viver implorando por seus beijos e carinhos enquanto você os dá sem pensar a um outro alguém.
Não implorarei mais os seus minutos, nem direi a você que meus sentimentos são reais.
Porque você consegue saber quando olha para mim.
Não passarei noites em claro ou dias chorando, esperando que meu telefone toque ou que você me mande uma mensagem
Não, não farei mais
Não implorarei por um amor que deveria ser dado.
Porque não quero viver um sonho que não é dividido.
E não me venha com medos, inseguranças e crises porque o amor é muito mais do que isso.
E eu não quero um amor inventado ou um amor controlado
Não quero um amor dividido ou um amor medido.
Quero um amor esteja disposto a qualquer situação
Um amor que esteja além da razão
Não me sujeitarei a amar pela metade,
O que eu quero é amor de verdade.
E se não é esse amor que você pode me dá, então apenas vá
Vá, siga seu caminho e não olhe para trás.
Pegue todos os seus sorrisos forçados, seus sentimentos inventados e não volte nunca mais.
(texto:despedida / autoria: Gabriela Noel)
Oi meu amor,
Cá estou eu com o sorriso frouxo e os olhos marejados.
Não faz nem um minuto que a porta bateu e já sinto saudade
Mas essa é uma saudade é tão gostosa de sentir.
Como é gostoso lembrar o calor e a segurança dos seus abraços,
Dos seus beijos molhados e doces que me entorpecem,
E seus dedos leves tocando o meu corpo enquanto sussurra juras ao pé do meu ouvido.
Só faz um minuto,
um minuto que você se foi e cá estou eu
lhe desejando pela eternidade.
(texto: carta ao amor/ autoria: Gabriela Noel)
Então tudo estava quebrado
Os planos,
As promessas,
E até o salto do sapato.
As esperanças,
O coração
E a moldura velha
na sua foto do meu porta-retrato.
(texto:cacos/ autoria: Gabriela Noel)
O cachorro quente era sem verde e sem mostarda e o suco de abacaxi com hortelã.
Pela décima vez você trocou todos os detalhes e eu tentei te explicar que a mostarda é sim amarela, mas amarga o sabor do alimento. E que não é que eu não goste sem, mas a hortelã alivia um pouco o ácido do abacaxi.
A moça da lanchonete pergunta se quero trocar, e para poupar a pergunta:
- o lanche ou o namorado?
Rrespondo que pode deixar assim mesmo.
Até porque lá no fundo eu não troco o lanche para não dar mais trabalho e o namorado... Porque eu não troco mesmo?
Enquanto eu pensava no por que você me diz que eu sou fresca e ‘cheia de detalhes’. Nessas horas eu recordo Roberto Carlos e odeio os ‘detalhes tão pequenos de nós dois’. Odeio você por não se lembrar deles, me odeio pela minha mania insana de achar que você sempre vai se lembrar dos porquês, e odeio até a garçonete porque agora ela me olha com aquela cara de: “todo esse bico por causa de um maldito cachorro quente?” E essa é a pergunta que você me faz logo em seguida.
- Mas sabe Alfredinho não é o cachorro-quente, nem a mostarda, nem a hortelã. Não é essa droga de lanchonete que acaba com a minha dieta todo o final de semana. É você. São os detalhes. Os detalhes que você nunca percebe porque está ocupado demais pensando em si mesmo. Quer saber? Acho que vou trocar tudo!
De lanche, de casa, de namorado e de dedo se precisar... Para não errar mais de homem!
(texto: sem verde e sem mostarda/ autoria: Gabriela Noel)
Organizar a vida em caixas
para depois quem sabe desorganiza-la novamente.
É assim que manda o regulamento.
Arrumando as malas,
separando em sacos.
Mas saco mesmo vai me faltar em uma próxima vez,
para uma próxima chance.
Porque chance é coisa que a gente até dá mais de uma vez,
mas não aos montes.
Selecionar as fotos,
dividir os mundos.
É hora de refazer os sonhos
e secar as lágrimas.
planejar um novo futuro.
Porque o presente a gente escolhe,
o passado ninguém pode mexer,
Mas o futuro...
Ah o futuro meu bem é coisa que a gente pode ajustar sempre.
(texto:de malas prontas/ autoria: Gabriela Noel)
Antes de começar já peço perdão pelos excessos, porque sei que os cometerei - eu sempre os cometo quando estou com você por perto, ainda que em pensamento.- Mas acho que os apaixonados deveriam ser exclusos de penas por excessos, porque afinal, o que é o amor se não um excesso ?! Um sentimento exarcebado que cresce tanto em ti que você precisa contar e dividir com o outro.
Ah meu amor, eu pequei pelo excesso... E hoje sei qual é o seu preço.
Ele tem me custado bem caro; Pago o valor da saudade e do orgulho ferido.
Porque se já se foi o amor, ainda deve restar o orgulho.
Magoado, triturado, exposto em pedaços junto com os sonhos que foram rasgados um a um a mãos.
Meu amor é ridículo, mas não consigo simplesmente fazer as malas e partir de tudo que construímos juntos. É humilhante, mas continuo tentando encontrar você em toda essa bagunça que nós deixamos, e que sei que você não está mais.
Eu sei por que tenho visto as suas lindas fotos apaixonadas com as doces legendas. Elas me fazem lembrar que para mim os cartões sempre estavam vazios porque você não tinha nada a dizer. Lembra?!
Por falar em declaração eu também estava lá e ouvi quando disseram que você está aprendendo a cozinhar para preparar o jantar dela. Espero que você não fique com a marca da queimadura da travessa que fiquei quando aprendi a fazer o seu enquanto você jogava poker com os amigos no terraço. Porque a marca da mão talvez suma daqui a alguns anos, difícil mesmo vai ser tirar a da alma que você deixou com toda a sua imaturidade em não perceber que tudo que eu queria era um pouco do seu carinho e da sua atenção.
O que consola meu coração é que sei o quanto você vai se arrepender um dia. Eu só espero que você demore o tempo necessário para que todo esse amor se transforme em desprezo.
Porque eu sei que sempre fui mulher demais para você, e que isso que você está me fazendo é mesmo um grande favor. Que você só está me salvando de mim e desse sentimento que só me faz mal.
Eu soube disso quando implorava para você conversar um pouco comigo.
Soube quando arrumei alguém só para ver se você mudava.
Soube quando você quase me matou com seu maldito cigarro e quando tinha que dividir sua atenção com o cachorro, a tv, o computador, a família e os amigos. Porque tudo era primeiro que nós.
Soube quando você sabendo que eu sofria pisou em mim com suas malditas piadas. E soube principalmente quando, mesmo depois de tudo, fui chorando aos seus braços lhe pedir de volta e você me negou um beijo.
Então enquanto eu continuo aqui revirando o que restou de nós espero que você continue sua caminhada cega e egoísta sempre à frente e tão longe, que a volta demore o tempo suficiente para que no seu retorno você só encontre o que deixou; poeira.
(texto:carta ao amor II / autoria: Gabriela Noel)
Ele é um cara sério. O tipo que não lambe a tampinha do Danone, não dá gargalhadas e chora uma lágrima de cada vez só para parecer mais forte. Mas não são apenas os anos de diferença que me deixam completamente louca por ele.
É também os cabelos jogados e os lábios finos que o faz parecer um desses cantores de rock de bandas dos anos 60.
É esse ar rebelde e sério que dá a impressão de que ele está sempre lutando por alguma causa revolucionária. E talvez esteja mesmo. Eu só não sei exatamente qual é a causa porque ele vive por aí como um desses anti-heróis que são amados e odiados, mas que no final sempre estão prontos para salvar o mundo quando precisa.
E como um personagem de quadrinhos ele está sempre com seu uniforme, como se ele fosse tão parte dele, que sem ele não pudesse passar os dias.
Eu o imagino acordando pela manhã e abrindo um guarda-roupa só de uniformes limpos, cheirosos e passados prontinhos para serem usados a qualquer hora que precisar.
Eu sempre fico imaginando como ele seria em uma tarde de folga. Sem aquelas roupas alinhadas e sociais e todos aqueles aparelhos que não param de tocar um só minuto.
A verdade é que eu gosto da maneira como ele vê o mundo, gosto da sua sagacidade, da sua perspicácia, da sua maturidade para lidar com as coisas mais simples e também as mais complicadas. Gosto da sua experiência, da sua audácia, dedicação e principalmente da sua coragem. Mas às vezes tenho vontade de rasgar sua roupa, bagunçar seus cabelos ou o fazer dar gargalhada só para ver se ele perde um pouco toda essa compostura.
Porque eu gosto exatamente de como ele é, mas eu gosto mais ainda de quando ele se liberta e começa a ser ele de verdade. Eu sei quando isso acontece porque seus olhos brilham, é como se lá dentro se acendesse uma luzinha que o permitisse sair só um pouquinho disso tudo e ser livre por uns minutinhos. Porque o que realmente me intriga é a sua total dedicação com qualquer causa menos a própria.
Nunca o vi completamente desnudo. Talvez de roupas, de máscaras e de telefone raramente. Mas quando uma coisa ia, sempre havia outra para não o deixar desconectar completamente do seu mundo.
O mundo que o desafia, que o mantém, o limita e até o engole lentamente sem que ele nem se dê conta.
Nem sei exatamente se ele conseguiria viver sem seu uniforme, seus telefones e seus milhões de problemas e afazeres. Parece que ele precisa estar sempre envolvido em qualquer dessas coisas que gente grande faz.
Porque só gente grande entende o porquê tem que ser assim.
Ele é um homem, e como um homem ele sabe exatamente sobre as conseqüências de uma decisão, o limite de um ato e o preço das coisas. Mas eu ainda duvido se ele sabe como é bom ficar deitado só olhando as estrelas, vendo qual formato tem uma nuvem ou sentindo o batimento do outro como se fosse o seu mesmo sem ter que se preocupar com mais nada. Porque isso não faz sentido para os adultos, dizem até que é feio para um adulto ser tão infantil e sentimental, mas idaí? As crianças é que são felizes de verdade! Quem falou que eu preciso enfrentar o mundo com tanta seriedade?! Meu sonho seria encontrar o elo e o equilíbrio entre um mundo e outro. Mas enquanto não acho, eu vivo mesmo pulando daqui para lá feito uma criança que brinca no paralelepípedo da rua só para não enlouquecer.
E quando eu olho para ele me sinto mesmo uma criança. Porque no mundo das pessoas grandes. Esse mundo onde os adultos são de verdade o tempo inteiro, esse mundo que ele vive, nesse mundo as coisas são muito diferentes. É um mundo que eu não pertenço e que nas raras ocasiões em que consigo entrar me sinto completamente perdida.
Mas eu tenho vontade de entrar só para buscar ele lá de dentro e ver se ele não quer vir pular um pouquinho só no paralelepípedo comigo. Eu tenho vontade de entrar só para dizer para ele:
- Olha você não precisa ficar aqui o tempo todo sendo tão sério. Você pode viver, pode mesmo... Faz isso só um pouquinho? faz isso por mim?! Ou por você até. Só não salva nada além de um pouquinho de você mesmo hoje. Vem comigo, vem... vem fazer uma loucura só um pouco e deixa tudo isso aqui.
(texto: meu anti-heroi/ autoria: Gabriela Noel)
Eu não sei de onde eu tirei que te amo tanto, mas deve ser por isso que agora esse sentimento não cabe mais em nenhum lugar.
(autoria: Gabriela Noel)
Okey eu admito. Não é falta de tempo. É mesmo falta de vontade.
É que eu cansei sabe?
Cansei de gente que acha que você só é amigo se ligar todos os dias e frequentar todas as baladas.
Cansei de gente que gosta como se o amor fosse um contrato. Eu não assinei nada. Eu só amo e pronto. Se eu quiser ficar com você hoje eu estarei, se eu não quiser eu vou sair e rir com meus amigos da vida. E não é que eu gosto menos de você por isso, é que ninguém vive só de amor também.
Eu prefiro que dure um dia e seja intenso e real, do que a vida inteira enquanto a gente empurra com a barriga pensando como seria se estivesse com outro alguém.
Eu cansei mesmo, tenho andado sem paciência.
Cansei de gente que fala mal dos outros também. Já é tão difícil viver a minha vida, lidar com meus defeitos. Não me obrigue a julgar o mundo inteiro também. Você não sabe o trabalhão que dá quando paro para reavaliar só minhas atitudes.
Desculpa mas eu sou egoísta mesmo, e isso tem me feito tão bem que não pretendo mudar.
Não estou interessada no seu dinheiro, nem nos seus problemas. Eu já passo tempo demais lidando com os meus, então se quiser conviver com alguém que vá te dar conselhos que você mesmo já conhece e já deu por aí, alguém que vá rir das pessoas com você e dizer que é muito feliz em um relacionamento, mas quando chega em casa se pergunta porque está lá. Então vai lá.
Olha meu bem, tem milhões dessas pessoas por aí, cá entre nós, eu mesmo já tentei ser uma delas. Mas é que para mim não dá.
Eu sou sincera demais sabe? Eu vou rir da minha própria desgraça, vou responder a verdade mesmo que não te agrade, vou mandar você engolir a sua grana, vou chorar de rir e rir depois que chorar. Vou passar dois dias comendo brigadeiro e acordar pulando de alegria no terceiro dia. Vou dizer que te amo só se te amar mesmo.
Vou dançar funk, forró, reggae, rock e valsa mesmo sem saber porque acho divertido. Vou perguntar uma coisa que não sei, e perguntar uma que sei a resposta só para ver se você sabe também.
Eu Vou te perguntar a mesma coisa um milhão de vezes. Eu só vou fazer o que me faz bem. Porque eu sou mesmo assim, e isso tem me feito feliz.
Desculpa, mas é que agradar os outros não me é conveniente então eu tenho vivido para agradar a mim mesmo..
Pode chamar de egoísmo, orgulho, hipocrisia ou do que quiser. Nem mesmo seus rótulos me cabem mais.
Não é falta de tempo, você tem toda razão. É pura falta de vontade
Cansei de agradar o mundo, se ele quiser então que me agrade.
(texto: tudo bem, eu admito / autoria: Gabriela Noel)