Gabriel S. Paulino

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A luz que ilumina nosso caminho,é a mesma luz,do brilho dos olhos de quem nos ama.

Sophia,no meio de tanta sabedoria
Você encontra rempo e lugar para se perder
Tão correta de dia,estudante de medicina
Anoite só quer paz pra se vender
Aluna tão direita,em uma caminhada tão estreita no mundo banal
Por parecer tão perfeita acho que você não mereça esse final
A falta de ar,o mundo a girar,você caiu no chão
Asirene a tocar,o céu a chorar,o sangue em suas mãos
Quem saiba eu vá cantar,meu pranto derramar
Em seu vulto caixão
Mas como amenizar,e desaguar as lágrimas de meu coração
Os anjos espalharam um boato tão bonito
Nós somos as palavras do boato à soarem pelo infinito
Disseram que você se foi jovem.
Qual a idade certa pra se morrer?
Se quando alguém morre,outros ficam aqui na terra pra sofrer?

Toda vez que eles se vão eu pego o violão
Esento aqui na escada
Em um silêncio onde notas e acordes
Substituem as palavras
Onde a emoção,justifica minhas linhas
Tão mal trassadas
E as lágrimas que fizeram essa folha ficar manchada
Mas eu já tentei,já levei outras naquele nosso lugar
Mas nenhuma faz lá ser
Oúnico lugar
Onde eu queira estar