Gabriel Pinheiro

⁠
A chuva ofusca
Estrelas do céu
Lágrimas
cadentes

Judiciais, extrajudiciais
⁠⁠Decisões absurdas!
De Direito e de fato
Mais injusto
Só Pilatos

⁠Do fundo do poço
Vê céu estrelado
Paixão e alvoroço
Um amor, velado

⁠
Acorda-se do pesadelo
Encontra-se a realidade
Ela: sonho; eu, verdade.

⁠Apreciei-a,
No seu acordar,
E nem Aurora
A Princesa Bela
Seria tão linda
Desperta.

⁠Acordar, brilhar o olhar
E apreciar a amada...
Que é linda; e a vida

Bela(s) e adormecida(s)

É o despertar do pesadelo
E o encontrar da realidade:
Ela, a sonhar; eu, de verdade.⁠

Maria é um mar
Para mergulhar
E... Apaixonar
Se transbordar e:
Afundar ou amar

Mar
Ia
Ah,
Amaria

A Maria

Brilhantemente lua serena
Reluzir estrelas da noite
Surge a saudade amena
Distrai-se e sofre o açoite

Sua Amada voou sem pena
O sereno lembrou-o o coite
Borboleta, sempre, é plena
Vagalume é um único afoite

⁠
Encontram-se corações
No cruzar de um acaso
Olhares... Abraços.