Ando literalmente perdido em meus próprios monólogos mentais, e acima de tudo, apático. Assim me sinto.
Olvidei inúmeras coisas sobre mim.
Maldito seja tu, ó marasmo. Maldita seja tu, ó distimia. Maldito seja vós, marasmo distêmico.
Muitos antagonismos, muitos desatinos.
Despresunção dessa ''existência''. Despretensão de tudo.
Soturno são todas as lembranças, momentos e detalhes que foram esquecidos.
As decepções que todos meros mortais já sofremos, deveras ser a morfina para outras. Aceite.
É veemente, o mundo está cada vez mais taciturno.
Por que vós humanos sempre os olvidam da lua quando chove?
Vamos dividir a nossa solidão. Vamos...
Tudo que eu escrevo, penso, falo (ou até mesmo não digo), é tão denso.
Engolindo os meus temores em seco.
O emocional do mundo tem cheiro de hospital psiquiátrico.
A gente acorda para viver sonhando acordado. Não faz sentido tudo isso.
Já me machuquei demasiado com as metáforas da vida.
Eu falo umas dez palavras no meu dia. Que poderiam ser menos, se entendessem da primeira vez e não pedissem pra eu falar mais alto.