Gabriel Batista
Se apaixonar é como abrir um livro, começar a compor uma história e esperar que as páginas nunca acabem.
"Sempre é difícil enfrentar o inesperado, mas tudo é um aprendizado, no final acabamos evoluindo como pessoa".
" As pessoas querem amigos para todas as horas, mas não estão dispostas a retribuir a amizade na mesma intensidade".
Diante da fragilidade da vida, DEMONSTRAR o que sentimos é fundamental. As pessoas, por mais telepáticas que sejam, não são capazes de captar sentimentos internos, não demonstrados. Infelizmente, nem sempre seremos retribuídos como esperávamos. Muitas vezes, inclusive, iremos nos arrepender de termos sido tão transparentes, deixando transparecer as nossas fragilidades. Contudo, ainda assim, é melhor expressar enquanto há tempo, afinal, é mais fácil lidar com a decepção da não correspondência, do que conviver com o arrependimento da não demonstração.
Frequentemente, a gente acaba criando novos problemas para não resolver os preexistentes, afinal, buscar uma solução é mais difícil do que permanecer no comodismo da não resolução. Muitos se questionam acerca do sentido da vida, sendo que, na verdade, a vida não tem sentido, mas sim sentidos. Sentidos estes que não são imutáveis, podendo ser alterados ao longo do caminho, a depender das circunstâncias vigentes. Sentidos que são determinados, em regra, por nossas escolhas. Optar por ficar parado, lamentando a falta de direção, culpando os outros pela própria infelicidade, ou criando dificuldades é, também, uma escolha de sentido para a vida, o da infelicidade e frustração. Embora a felicidade, em sua plenitude, seja algo mais ideal do que prático, é possível ser feliz ou, ao menos, estar feliz. A vida consiste numa alternância de momentos tristes, alegres e neutros. Cabe a nós determinar qual desses momentos irá preponderar em nossas vidas.
Imprevisivelmente transparente
Um livro parcialmente aberto
Com páginas fora de ordem
Algumas palavras sem significado
E muitos rabiscos sem tradução
É difícil me explicar
Ainda mais me entender
São muitas as antíteses e paradoxos
Que compõem a metáfora do meu eu
O silêncio é a maneira mais eloquente de demonstrar estar certo, diante de quem se comporta como dono da razão.
Se você já exteriorizou seu interior, tentando demonstrar os seus sentimentos da forma mais transparente possível, e, mesmo assim, não obteve a reação esperada, guarde para si mesmo o que ainda não foi revelado, bem como tudo aquilo que você estava disposto a mostrar. Se o seu "amor" não é capaz de aceitar as suas contradições, de compreender a sua forma de agir, de entender as suas limitações, não há porquê ele continuar sendo o seu amor. Não mude para se adequar a alguém que não está disposto a fazer o mesmo por você.
Criar expectativas em relação às pessoas é uma porta de entrada para decepções...não devemos esperar muita coisa da maioria delas. Todavia, deixar de esperar CONSIDERAÇÃO de quem a gente TÊM como AMIGO é o mesmo que DESCONSIDERAR essa pessoa como tal. Enfim, ter consideração por alguém NÃO significa retribuir tudo na mesma intensidade, mas sim DEMONSTRAR que esse alguém merece uma atenção especial da sua parte.
O que adianta tanta problematização, se na grande maioria das vezes não há propostas efetivas de solução? Se for para gerar mais uma discussão vazia, que não vai levar a lugar algum, prefiro continuar em silêncio.
Quando você reconhece a primazia da sua identidade, isto é, passa a ter certeza de quem realmente você é, as opiniões alheias passam a te afetar menos. Você acaba percebendo que estas são apenas rótulos que não dizem respeito da sua embalagem, muito menos ao conteúdo interior da mesma. Por fim, você passa a aceitar o seu “eu”, deixando de lado a necessidade de adequar-se aos padrões impostos por uma sociedade que, embora tão diversa, é oprimida pela ditadura dos esteriótipos.
Elogie mais, critique menos. O lado positivo das pessoas deve ser valorizado em detrimento do negativo. A sociedade já está repleta de toxidade para ficar trazendo mais negatividade para vida das outros. A mais sábia atitude quando não se tem nada de bom a dizer, é permanecer calado. Embora exista críticas construtivas e necessárias, na maioria das vezes, o ato de criticar é desprovido de boas intenções. Parar de apontar os defeitos alheios é um passo essencial para notar os próprios defeitos, potencializando, assim, a possibilidade de aperfeiçoamento pessoal a partir de uma análise crítica de si mesmo. A autocrítica, sim, é necessária e imprescindível para o aperfeiçoamento das qualidades pessoais e desenvolvimento de um convívio social saudável e construtivo.