Gabie Fernandes
As pessoas dividem o amor em caixinhas: amor de mãe, amor romântico, amor-próprio… Assim, param de compreender que todos esses tipos de amor se tratam de uma única coisa, um só amor – que é tão necessário! Amor é natural do ser humano. A humanidade é, na verdade, amor.
O amor de verdade, que não se importa com as doenças, do tipo que envelhece junto, que faz compras, que divide as contas, discute sobre política e sorri quando o outro faz um som engraçado: esse amor não se compra. Não tem em livros e nem se acha nos cinemas. É o amor que acontece no intervalo entre uma cena bonita e outra, ou depois que sobe o som em uma cena no carro, em um filme. O amor acontece quando não se está gravando, postando, pensando.
É importante entender, mesmo se doer, que os amores não são precificáveis, e nem tão fáceis de achar. O amor é uma peça para colecionador.
Quem definiu o tempo que o amor precisa para ser considerado verdadeiro? Se for um minuto de amor real, já valeu por uma vida inteira, quiçá 24 horas.