Gaal Moura

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Um dia. Uma semana. Um mês. E de repente ele volta. Assim, sem avisar. Como se estivesse arrependido por partir. Ele volta com um meio sorriso. Um meio sorriso que quase implora um perdão e a suplica de forma quase audível que precisa ficar um pouco mais. Mesmo que seja por essa noite. E outra depois.
Minha mão apertava a dele como quem diz: “não quero mais que você vá!” Através dos meus olhos, era quase tangível a gratidão por ele estar de volta. Eu lutava para dizer: “obrigado por voltar”, mas era impossível, eu estava em transe. Esperava que ele dissesse qualquer coisa. Mas era silêncio que havia ali – não aquele silêncio opressor como o da partida, era um silêncio de felicidade. Ele me puxou pra perto e cai em seus braços, tendo a certeza que era aquilo que eu mais queria. E queria pra sempre.
Um pra sempre sem medo de morrer, sem despedidas difíceis. Um pra sempre feito de ágoras…

Respire fundo, conte até três e repita pra si mesmo que seu mundo não desmoronou… Talvez funcione, talvez não.

A probabilidade de que não funcione é proporcional ao tamanho seu desespero. Ou seja, se você quiser muito que funcione, não vai. E é ainda mais provável, que não funcionando, você passe horas a fio desesperada. Tentando achar uma resposta. Tentando entender o motivo. Tentando dar solução. Tentando descobrir
“por qual” razão. Repassando cada momento em sua cabecinha e se perguntando: “Por quê? Porque aconteceu isso se eu estava tão feliz?!”.
Você vai chorar. Comer chocolate. Deseja que essa dor – agora física – passe e leve com ela qualquer vestígio de sentimento que possa restar em você.
Embora a dor não passe, você vai continuar vivendo. Não vai morrer. Agente não morre por amor – O amor… Amor de verdade só faz agente querer viver. Nada além ou aquém disso. Talvez essa coisa estranha que agente sente no fundo do peito, seja só uma forma (dolorida) de aprender a diferença entre os sentimentos.
É provável que durante algum tempo você viva com a sensação estranha de ter uma pedra no sapato. Essa sensação que te impulsiona a fazer loucuras e mais loucuras que você justifica como sendo: “loucuras de amor”. Mas não são. Essas loucuras são apenas o seu corpo dizendo que já é hora de Parar. Sentar. Desamarrar os sapatos. E… Jogar fora essa pedra, que tanto te machucou.
Pronto, agora você já estará curada e pronta pra um final feliz! (Feliz de verdade dessa vez!)

Respire fundo, conte até três e repita pra si mesmo que seu mundo não desmoronou… Talvez funcione, talvez não.

"Embora a dor não passe, você vai continuar vivendo. Não vai morrer. Agente não morre por amor – O amor… Amor de verdade só faz agente querer viver. Nada além ou aquém disso..."

"...Essas loucuras são apenas o seu corpo dizendo que já é hora de Parar. Sentar. Desamarrar os sapatos. E… Jogar fora essa pedra, que tanto te machucou.
Pronto, agora você já estará curada e pronta pra um final feliz! (Feliz de verdade dessa vez!)"

De tudo que vai, sempre fica algo.
Algo que escapa, algo que se esconde, algo que não pode. Assim foi meu amor. Tudo se foi, mas ele ficou – Justo ele que eu implorei tanto pra ir embora e se possível me deixar apenas amnésia. – Mas ele não me obedeceu, aliais, nunca obedece.
Quando eu peço pra ele vir, não vem. Quando peço pra ir, não vai. Quando peço pra sair, fica. Quando peço ficar, sai.

O que ficou em mim foi esse amor, amor estranho, um amor que eu não quero pra mim. Amor que não cabe mais em mim. Não cabe de doido, não cabe de sofrido, não cabe de insensível. Isso que nunca foi meu, isso que nunca foi seu. Um amor que nunca foi nosso?
Não, não estou me lamentando, o passado é só um pedaço da história. E sabiamos que o nosso presente iria se transformar em passado, um esdrúxulo passado, um passado que devia ser esquecido de tão errado. Foi apenas um passado. Nosso presente NUNCA deveria ter existido, e existindo não deveria ter durado, e durando não podia ter acabado…

"Nosso presente NUNCA deveria ter existido, e existindo não deveria ter durado, e durando não podia ter acabado…"