Friedrich Schiller
Friedrich Schiller nasceu em Marbach am Neckar, Alemanha, no dia 10 de novembro de 1759. Frequentou a Academia Militar do Castelo de Solitude, em Stuttgart, criada pelo duque Eugene de Wurttemberg para formar oficiais e funcionários para servi-lo. Durante esse período alimentou sua paixão pela literatura, lendo os clássicos como Shakespeare, Goethe, Plutarco, entre outros.
As experiências com o regime ditatorial da Academia acirrou sua indignação com o Estado opressor. Ainda estudante, escreveu sua primeira peça “Die Räuber” (Os Assaltantes). Em 1780, concluiu o curso de medicina e começou a trabalhar para o regimento. Em 1781, publicou “Os Bandoleiros”, que no ano seguinte foi representada no teatro de Mannheim.
O sucesso da peça animou Schiller a desertar do regimento e contrariando as ordens do Duque resolveu se dedicar exclusivamente à literatura. Com a ajuda do músico Andreas Streicher, foge para Mannheim. Vivendo na clandestinidade, em 1783, é contratado por um empresário do teatro para apresentar três peças por ano, mas adoece e não consegue cumprir o contrato.
Em 1787, mudou-se para Weimar, onde se tornou amigo de Goethe, Herder e Wieland e juntos fizeram parte do Classicismo de Weimar. Estudou Literatura Clássica e História. Começou a traduzir textos gregos e latinos. Em 1789, indicado por Goethe, foi nomeado para o cargo de professor de História na Universidade de Iena, o que melhora sua situação financeira.
Uma doença pulmonar grave forçou Sheller a abandonar o ensino. Durante três anos recebeu ajuda do príncipe de Augustenburg e nesse período estudou os escritos de Kant e escreveu textos importantes como “As Cartas Sobre Educação Estética”, “Sobres Graça e Dignidade” etc. Em seguida, iniciou a produção de várias obras que fizeram grande sucesso, entre elas: “Maria Stuart” (1800), “A Donzela de Orleans” (1801), “A Noiva de Messina” (1803) e “Guilherme Tell” (1804). Friedrich Schiller faleceu em Weimar, Alemanha, no dia 9 de maio de 1805, deixando inacabada a obra “Demetrius”.