Friedrich Engels
Friedrich Engels (1820-1895) nasceu em Barmen, distrito de Wuppertal, na Alemanha, no dia 28 de novembro de 1820. Filho de rico industrial alemão foi levado pelo pai para trabalhar no escritório das empresas. Logo se impressionou com a miséria em que viviam os trabalhadores da fábrica da família.
Tornou-se amigo do filósofo Karl Max e juntos idealizaram um projeto de transformação da sociedade moderna. O socialismo marxista, chamado de “Socialismo Científico”, preocupava-se em acabar com as desigualdades sociais rompendo com a ordem capitalista.
O “Manifesto Comunista”, publicado em 1848 na França, convocava os trabalhadores para a revolução. Para Engels e Marx a história era regida por leis que podiam ser estendidas e explicadas racionalmente. Para eles, a forma como cada sociedade organiza a produção e a distribuição de riquezas definiria a ordem social, a estrutura política e os valores culturais. O fator econômico seria, em última instância, o determinante.
Friedrich Engels escreveu, “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado” (1844) e “A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra” (1845). Junto com Marx escreveu, “A Sagrada Família” (1844) e “Ideologia Alemã” (1845-46), “A Crítica da Economia Política” e “O Capital”, obra que causou uma revolução na Economia e nas Ciências Sociais, nas décadas seguintes. O filósofo faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 5 de agosto de 1895.
Acervo: 10 frases e pensamentos de Friedrich Engels.
Frases e Pensamentos de Friedrich Engels
Os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham.
A religião nasce das concepções restritas do homem.
Não pode ser livre um povo que oprime outros povos.
Uma grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria.
Talvez a evolução superior dos arianos e dos semitas se deva à abundância de carne e leite em sua alimentação e, particularmente, pela benéfica influência desses alimentos no desenvolvimento das crianças. Com efeito, os índios 'pueblos' do Novo México, que se vêem reduzidos a uma alimentação quase exclusivamente vegetal, têm o cérebro menor que o dos índios da fase inferior da barbárie, que comem mais carne e mais peixe. Em todo caso, nessa fase desaparece, pouco a pouco, a antropofagia, que não sobrevive senão como um rito religioso, ou como sortilégio, o que dá quase no mesmo.
De acordo com a concepção materialista, o fator decisivo na história é, em última instância, a produção e a reprodução da vida imediata. Mas essa produção e essa reprodução são de dois tipos: de um lado, a produção de meios de existência, de produtos alimentícios, habitação, e instrumentos necessários para tudo isso; de outro lado, a produção do homem mesmo, a continuação da espécie. A ordem social em que vivem os homens de determinada época ou determinado país está condicionada por essas duas espécies de produção: pelo grau de desenvolvimento do trabalho, de um lado, e da família, do outro. Quanto menos desenvolvido é o trabalho, mais restrita é a quantidade de seus produtos e, por consequência, a riqueza da sociedade; com tanto maior força se manifesta a influência dominante dos laços de parentesco sobre o regime social.
Como o Estado nasceu da necessidade de conter o antagonismo das classes, e como, ao mesmo tempo, nasceu em meio ao conflito delas, é, por regra geral, o Estado da classe mais poderosa, da classe economicamente dominante, classe que, por intermédio dele, se converte também em classe politicamente dominante e adquire novos meios para a repressão e exploração da classe oprimida.
Quando for possível falar de liberdade, o Estado como tal deixará de existir.
Nada ocorre na natureza de forma isolada. Cada fenômeno afeta outro e é, por seu turno, influenciado por este.