Frida Kahlo
Frida Kahlo (Magdalena Carmem Frida Kahlo y Calderon) nasceu em Coyoacan, México, no dia 6 de julho de 1907. Levou uma vida tumultuada. Tinha sequelas de uma poliomielite que contraiu aos 6 anos de idade. Com 18 anos sofreu um grave acidente de ônibus, que a deixou um longo período no hospital. Passou a pintar freneticamente, e, com um espelho pendurado na sua frente, pintava a si mesma.
Em 1929, casou-se com o pintor mexicano Diego Rivera. Em 1930, foi levada pelo marido para os Estados Unidos, onde ele trabalhava e tinha exposições. Frida, uma autêntica mexicana, chamava atenção com suas roupas, enfeites, risos e gestos exagerados. Ficou nos Estados Unidos até 1934.
Em 1939, separada do marido, foi para Nova York onde fez sua primeira individual, com sucesso de crítica. Em seguida foi para Paris, onde também expôs. O Museu do Louvre adquire um dos seus autorretratos. Conhece Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Maxa Ernst, entre outros. Entra no mundo da vanguarda surrealista, apesar de negar, pois dizia que não pintava sonhos e sim sua própria realidade. Em 1942 começa a dar aulas de arte em uma escola recém-fundada no México.
Sua pintura recebia influência da arte indígena mexicana. Pintava paisagens mortas e cenas imaginárias. Usava cores fortes e vivas. Abordava temas de sua própria vida, principalmente seu autorretrato.
Frida Kahlo usava um colete de gesso consequência do acidente. Foi operada diversas vezes, mas não parava de pintar. Depressiva, fazia uso do álcool. Faleceu em Coyoacan, de embolia pulmonar, no dia 13 de julho de 1954.