Franklin Costa da Silva - Santa RitaPB
O que eu busco neste mundo afinal?
Se sou bom, sou bobo, inconsequente e infantil.
Porém, se me mostro esperto,
Nem tanto inteligente,
Há! sei que vai ter gente,
Assim mesmo inconsequente,
Ou até mesmo inconscientemente,
Que vai dizer tão somente,
Que na realidade sou mau.
Na verdade o que eu acho que sou é confuso,
Porque acho que sou aquilo que não sou.
E isso sim, me traz uma questão:
Afinal, o que move a emoção?
O quê toca o coração?
Quem segura a minha mão?
Ufa! quanta indagação.
Mais essa confusão de pensamentos,
Reflete o que eu busco entender.
Porque e qual a razão do porquê?
Seria tudo tão simples,
Se não precisasse saber,
O porquê nem tampouco o quê
De tanta gente querer saber tudo
Sem nem mesmo saber, disso tudo o porquê.
Existe prisão mais encarceradora, que aquela que nos prende em nós mesmos?
Quando alguém nos prende, na verdade estamos livres. Os nossos planos, projetos, esperanças, podem até ser interrompidos, mais não finalizados.
Mais quando estamos presos aos desejos impossíveis, aos rancores da vida, ao ódio que alimenta a angústia da alma, essa sim é prisão incomum.
Ficar preso ao passado é como morrer sem nem mesmo ter nascido. É como estar-se sempre mergulhado num lago, sufocado, sem perspectivas.
Estar preso em coisas que não edificam, promove uma dor tão suprema que nem mesmo a morte pode superar.
Hoje, liberto-me de uma prisão, de muros que eu mesmo construí. De grades de ferro que eu mesmo forjei com tanto rancor, na bigorna dos pensamentos, que sempre martelavam os mesmos lamentos e traziam de volta o mesmo sofrimento
Liberto de mim mesmo, estou livre para o mundo, para a vida, para o novo, para tudo aquilo que um dia enterrei em mim.