Florboleta - GP

Encontrados 3 pensamentos de Florboleta - GP

Neste ano que passou, aprendi...

Que o coração não para de bater por mais ferido e desritmado que esteja;
Que os pensamentos não param de se formar por mais que a cabeça pareça explodir;
Que o tempo não para enquanto vivo coisas boas, mas que pode voar quando elas são ruins;
Que boa parte do dia pode ser difícil, mas a madrugada, trás o sono e juntos amenizam tudo;
Que as mesmas lágrimas que caem, mais cedo ou mais tarde secam;
Que os mesmos lábios que murcham, uma hora voltam a sorrir;
Que a mesma fé que se balança, inesperadamente pode se fortalecer;
Que as mesmas dúvidas sem resposta, podem com o tempo responder;
Que o vento trás a tristeza, mas ele mesmo a leva;
Que “amores vem e vão, mas que os verdadeiros amigos ficam”;
Que literalmente “vão-se os anéis e ficam-se os dedos”;
Que é em vão tentar ignorar lugares, momentos e pessoas. O que passou, passou, mas ficou;
Que ser lembrado é muito bom, mas contar com isso é as vezes um atraso de vida;
Que por mais que tenha perdido horas no cinema, ainda há muitas a serem perdidas.
Que por mais que muitas músicas sejam marcantes, existe uma infinidade para escolher como minhas;
Que por mais que tenha ido a muitos lugares, o mundo é mesmo muito grande;
Que tirar fotos é eternizar momentos, mas jogá-las fora é deixar se perder a minha história;
Que tocar o telefone ou a campainha é sempre bom, mas é ainda melhor se for surpresa;
Que conselhos clichês na hora são dispensáveis, mas lá na frente fazem todo sentido.
Que quando me sinto invisível, alguém me vê;
Que não há tempo certo para voltar a sentir sensações, as borboletas no estomago um dia voltam;
Que outros olhos me olham; Mãos me tocam; Braços me abraçam; Vidas me vivem;
Que não estou surda, cega ou muda, por mais que a sensação seja de morte;
Que reconhecer um erro é difícil, mas ignorá-lo é me ferir aos poucos;
Que começar algo pelo fim pode ser interessante, mas pode me desviar do caminho correto;
Que tentar me encontrar, pode significar me perder;
Que valores fazem parte da moral e bons costumes, que posso aprender novos, mas sem perder os velhos;
Que não ter alguém pode ser difícil, mas ter alguém pode significar a mesma coisa;
Que ter a mim mesma, é nunca estar sozinha;
Que minha família é só minha;
Que meus amigos são só meus;
Que meus objetivos são só meus;
Que humildade é fundamental, mas neste caso, o egoismo não é um pecado;
Que o que me faz feliz, não necessariamente faz outra pessoa;
Que o que quero para mim, depende só de mim;
Que posso pensar positivo, mas o meu destino está traçado;
Que posso fazer meu hoje, mas não o meu amanhã;
Que hoje tudo pode ir embora, mas amanhã quase tudo pode voltar;
Que sonhos são sempre possíveis, mesmo em meio a tantos pesadelos reais;
Que entender minha necessidade pode significar entender que a vida vai ou não bem;
Mas...
Que nessa minha vida, sou eu que mereço mais: mais amor, mais carinho, mais sorrisos, mais saudade, mais paz, mais saúde, mais sucesso, mais amigos, mais surpresas, mais mimos, mais esperança, mais VIDA.
E nessa busca de auto conhecimento, quem tem isso, tem TUDO!

Vivendo o Jogo e Jogando a Vida

A vida é um Jogo. O jogo da Vida
Um dia se perde, no outro se ganha, mas às vezes simplesmente se consegue empatar.
Durante ela, fichas são acumuladas e usadas para apostar em sonhos, sentimentos e pessoas.
Algumas são recuperáveis, outras se acumulam e outras se perdem para sempre.
Durante o jogo, se aprende a observar os adversários, agir e reagir, traçar estratégias e usar táticas de ataque e defesa.
De repente você se descobre forte e capaz, ciente da hora certa para fazer uso de armas e escudos e ir á luta.
Nessa batalha o tempo pode lhe dar a impressão que demora a passar, mas pode te surpreender se de repente parecer voar.
As coisas nem sempre estarão no seu controle, por isso é preciso jogo de cintura para superar o que acontecer, maturidade para o que for bom absorver e humildade para com o que não for aprender.
Erguer a cabeça, dar passos de acordo com as pernas, manter a fé, valorizar pessoas, vivenciar sentimentos, eternizar momentos, permitir-se...
Mas acima de tudo permitir-se intensificar cada detalhe da vida sem torná-los maiores do que realmente somos. Sem se deixar cegar, calar, enlouquecer.
Na matemática desse jogo, é preciso compreender e aceitar a necessidade e a possibilidade de somar, dividir, multiplicar, mas nunca de subtrair.
O importante é não se perder enquanto tenta se encontrar, não se esquecer enquanto tenta se lembrar e sobreviver enquanto o jogo durar;
Pois o tabuleiro é a sua vida, os jogadores são as pessoas que você conhece nele, mas as cartas quem dá é o destino e na mesma medida em que Deus joga os dados...
Boa sorte!

Inserida por florboleta

"O Vento" levou minha história hermaníaca e só comecei a perceber isso depois de “Onze Dias”.
“Fingi na Hora Rir”, mas realmente, "Todo Carnaval Tem Seu Fim", todo “Pierrot” chora e toda “Descoberta” assusta!
Hoje eu sei, a verdade vai muito "Além do Que Se Vê...
"Quem Sabe" um dia eu consiga entender o que até hoje explicação nenhuma respondeu?!
Consiga entender as atitudes de um "Cara Estranho" e ao mesmo tempo tão "Sentimental" que simplesmente um dia acorda e resolve que “Vai Embora”.
A "Primavera" se foi, "A Flor" desabrochou, "A Casa Pré-Fabricada" nunca saiu da idéia e também não compraremos uma na “Marambaia”... A "Anna Julia" não nascerá, não será "Morena" e não iremos todos juntos à "Paquetá”. As fotos viraram fatos passados, não sobrou nada, nem um “Retrato pra Iaiá”.
"Pois é"... "Os Pássaros" hoje cantam num "Horizonte Distante". Dos passos na areia "Fez-se Mar", nem "Dois Barcos" salvariam nós dois...
Como “Tanto Amor” pode “Evaporar” e deixar alguém “Tão Sozinho”?
Um dia eu quis me jogar do "Primeiro Andar", do “Sétimo Andar”, mas "O Pouco Que Sobrou" de fé em mim de repente se fortaleceu, como se alguém me dissesse: “-Desce”, “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”! E eu fui salva...!
Descobri com a “Liberdade” que tinha “O Mundo aos meus Pés” e acordei para a vida que independe de “Um Par” para me sorrir e dar “Bom Dia”.
As “Lágrimas Sofridas” secaram, a “Máscara Negra” deu lugar à “Cara Valente”, o “Azedume” aos poucos foi virando doce, e ter um “Outro Alguém”, “Alguém Pra Mim” ou ser “A Outra” foi se transformando em reais possibilidades.
Dos erros não sobraram “Traumas”, “Sem Ter Você” redescobri “De Onde Vem a Calma” e segui em frente, sem pensar quem recomeçaria primeiro ou seria “O Vencedor”.
“Veja bem, meu bem”, ao fim de tudo isso, “Quando eu Digo” que “Tá bom”, não é apenas “Pra Ver Se Cola” e nem quero que “Tenha dó”... Eu só não entendi e desisti!
Hoje não somos como “Romeu e Julieta”, não somos “Dois em Um”, não teremos um dia a tal “Conversa de Botas Batidas”, não falaremos “Sobre o Tempo”, não teremos “Mais Uma Canção” “Pra Falar de Amor”, não dançaremos um “Samba a Dois” sob a “Santa Chuva” em um “Sábado Morto”, tão pouco admiraremos “O Ritmo da Chuva” pela “Janela”.
Já não poderei um dia comparar você entre “O Velho e o Moço” que conheci ou questionar: “-Cadê teu Suin?”, mas poderei levá-lo comigo sempre “Do Lado de Dentro”, ainda que eu encontre um “Sapato Novo”, uma vez que desistiu para sempre de seguir ao meu lado como meu “Último Romance”.
Toda “Despedida” “É de Lágrima”, mas “Deixa Estar”, isso passa...
Eu poderia dizer: “Ainda é Cedo”, “Deixa o Verão”, mas “Vambora”, seria como esperar por novas explicações no meio desse “Cinema Mudo”, por isso “Assim Será” e sem “Condicional”!
“Perdoa”, hoje sou eu que preciso dizer: “Adeus Você”.

Inserida por florboleta