Flávio vidal
Algodão Doce
(( Por Flavio Vidal ))
Olhe o céu, com seu azul,
E suas nuvens de algodão doce,
Talvez pudesse até toca-las.
Como se a distancia, não existisse
O vento toca a face, e leva um breve suspiro
E me conforta, aliviando o desespero
O momento derrete em minha boca
Tão doce e breve, alguns segundo de prazer
Enche-me os olhos, ao ver tão sublime forma
Quando se vai me resta a imagem,
A lembrança do gosto e do cheiro,
Puro, quase inocente presença
Breve, eterno, abraça minhas alucinações
A mercê do destino, invalido, confuso
A deriva da insanidade dos homens
Mas respirando, seguindo, sonhando, amando...
Brinco com a vida, assim como brinco com as palavras,
Brinco com esse sentimento, com as pessoas otárias,
É na brincadeira que eu crio que eu cresço e apareço,
Nela que choro e entro em desespero.
Qual a dificuldade em entender essa pobre criatura? Quero algo mais palpável e não essa coisa volátil q escapa entre meus dedos. (vidal)
“A verdade surge das loucuras e devaneios, de poucos que ousam construir uma ideia fora dos padrões”
“Repudio a ignorância, mas tenho que admitir, que a simplicidade da fé é tão linda e pura, e muito mais intensa que qualquer forma de ciência”
O verdadeiro gênesis foi mostrado por homens de carne e ossos, que através da observação e experimentação, e um compromisso com a verdade, foram contra a opinião de sua época desmistificaram crenças e lendas, trazendo a luz a cegueira da ignorância.
O dia desperta mais uma vez para morrer ao final da tarde... Cabe a mim contemplar esta sucessão de nascimento e morte!
A vida é um grande palco, e eu o ator, interpretando personagens que modifico de acordo com a situação.
Sejamos atores desse espetáculo, onde depois de cada cena teremos outro roteiro... E o passado nada mais é q um personagem já interpretado... "Vidal"
Todos são tolos, a diferença entre os tolos, é que alguns sabem de sua ignorância e outros nunca notarão...
No mundo existem pessoas burras e inteligentes, é uma pena que existam mais das primeiras do que das segundas.
Agora virei boêmio, cujo o patrimônio é a roupa do corpo, e de poema em poema vou escrevendo minha história!
Se tu vistes com meus olhos e sentistes com minha mãos, talvez notaria notaria o quão maravilhoso é essa assombrosa solidão!
E nesta valsa bailão ideias e ideologias, e aquele que pouco sabes de sua própria existência jamais entenderá a magia!