Flávio Venturini
Clareia, manhã...
O sol vai esconder aquela estrela cadente.
Pérola do céu.
Refletindo teus olhos.
A luz do dia a contemplar seu corpo, sedento, louco de prazer e desejos ardentes...
As minhas canções inacabadas
Vão ficar como folhas no vento
Cruzes na beira da estrada
Quando cessar em mim a energia,
o movimento
Mais do que cruzes,pousada
Mais do que abrigo, alimento
De uma aventura desenfreada
Da minha breve estrada
São os melhores momentos
Viajante, não lhes peça nada
Além de esperança e alento
São folhas, são cadernos, são palavras
São indecifráveis madrugadas
Deixe-as seguir no vento.
Livre será se não te prendem
Constelações
Então verás que não se vendem
Ilusões
Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar
Pode abrir a janela
Noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas
Deixa o sol entrar
Carrossel de estrelas gira
Gira o moinho, gira o luar
Lança o nosso olhar na clara manhã
Vai, leva a nossa dor, faz do nosso amor
Tesouro maior que existe
Meu amor
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu
Então
Veio a certeza de amar você
Vento, leva a minha voz
E vê se encontra o meu amor
Nada faz sentido nesse mundo sem o seu amor
Me sinto assim meio sem rumo
Viajo no meu disco voador
Te procurei no oceano
E quase que eu me entrego a solidão