Biografia de Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski (1821-1881) foi um dos maiores escritores da literatura russa. "Os Irmãos Karamázov" e "Crime e Castigo" são obras-primas da literatura.

Fiódor Dostoiévski nasceu em Moscou, no dia 11 de novembro de 1821. Em 1837 fica órfão de mãe e, em 1939, seu pai é assassinado. Ingressou na Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo. Dedicou-se à leitura dos grandes escritores da época.

Em 1843, conclui seus estudos. No ano seguinte traduz a obra “Eugènie Grandet” de Honoré de Balzac, e “Dom Carlos” de Schiller. Em 1846 publica seu primeiro romance “Pobre Gente”, novela que retrata o povo humilde de São Petersburgo. Em 1847 publica a segunda edição de "Pobre Gente”.

Nesse mesmo ano engaja-se na luta da juventude democrática russa, no combate ao regime do Czar Nicolau I. No ano seguinte é preso e condenado à morte, mas teve sua pena substituída por trabalhos forçados na Sibéria, onde passou quatro anos preso e cinco como soldado russo. Em 1859 retorna para São Petersburgo e relata essa experiência nas obras “Recordações da Casa dos Mortos” (1861) e “Memórias do Subsolo” (1864).

Fiódor Dostoiévski era um escritor profundamente religioso, seus romances não só abordavam questões existenciais, culpas, suicídio e estados patológicos, como tinha predileção pelo fantástico, pela sátira e pela comédia. Também não hesitava em lidar com as grandes questões políticas e religiosas. Escreveu: “Crime e Castigo” (1867), “O Idiota” (1868), “Os Demônios” (1872), “Os Irmãos Karamázov” (1880), entre outras. O escritor faleceu em São Petersburgo, no dia 9 de fevereiro de 1881.

Acervo: 215 frases e pensamentos de Fiódor Dostoiévski.

Frases e Pensamentos de Fiódor Dostoiévski

Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.

A maior felicidade é quando a pessoa sabe porque é que é infeliz.

Quanto mais gosto da humanidade em geral, menos aprecio as pessoas em particular, como indivíduos.

Tenho de proclamar a minha incredulidade. Para mim não há nada de mais elevado que a ideia da inexistência de Deus. O homem inventou Deus para poder viver sem se matar.

Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão.