Filósofo Ivan de Oliveira
"Ouve um tempo em que para conseguir algo ia a base do laço somado ao grito! Hoje aprendi que a vida é um jogo de buscar e esperar com paciência o tempo certo de cada coisa, mesmo que queiramos para ontem!
Nada do que vivi me foi supérfluo, gosto de viver os mais intensos sentimentos, gosto das pessoas mais loucas e intensas, gosto mesmo é de um bom salto ao escuro e iluminar-me ao toque do claro!
Quando exponho em palavras o que vivo e sinto, exponho com o coração e amo o que me doí, amo o que me é desafio constante e cortante, amo mesmo é o nu do viver...
Há na loucura um certo sabor de ser a si!
Quando amo sou como leão em caçada para em meu abraço proteger-te de mim e dos outros.
Hoje vivo sabendo que cada instante é tão bom de viver que sair da estrada me estragaria os passos. Amanhã será bom tempo!" Filósofo: Ivan de Oliveira
"É e são nos detalhes mais sutis, que você descobre quem é quem!
Quem veio pra somar e quem vive apenas como erva daninha.
Mas os sonhos não mo encobrem!
Verdade é quando me procurares já terei ido e tu a ti ficaras, como a erva que tu és! Pois eu sou árvore frondosa e mesmo que no outono caiam minha folhas, meu caule vivi... e sobrevivi verdinho em folha!" Filósofo Ivan de Oliveira
"Mito da Caverna!
Jovens entre 20 e 30 anos, vocês pertencem a geração do governo atual de São Paulo,.
O que tem sido oferecido por este governo hipócrita e medíocre, a toda a população por 20 anos?
Hoje este mesmo governo ataca os jovens de todas as formas, com policiamentos contra manifestações, com leis que criminalizam Jovens menores, esse mesmo jovens que são a geração dos mesmos, os jovens que eles criaram, agora o governo tem de engolir mesmo, comer o prato que sempre deram a nação.
Vejam que a manifestação não era tão somente contra o governo do Estado, mas contra o partido da própria cidade que são opostos.
A manifestação era contra o que não conseguimos tanto suportar, os mandos e desmandos de toda uma política suja, nojenta, que favorece os que estão com os mesmos.
Bendita seja a caverna de Platão, que desde a 400 anos A.C., afirma que, quem quer estar fora da caverna e encontrar o sol, paga um alto preço.
Os jovens apenas saíram da caverna que todos nós estamos vivendo, apenas de costas para a verdade, a lealdade, a ética. Somos um povo moribundo que vivemos acorrentados por um sistema que nos oprime a permanecer cativos. Somos todos prisioneiros do Mito, e quem lutar por uma democracia e não imitação da mesma terá de entender que o preço pode sempre ser alto de mais. Serão os loucos da nova era." Ivan de Oliveira
Quando bateu-me a porta uma tal doida chamada felicidade, então entendi que a mesma viera acompanhada do medo da perda! Antes mesmo de vivê-la, cá dentro batia o medo de a ver voar...
Disseram-me que sou homem de coragem! Mas cá com meu botões não contive em riso fechado! Gargalhei alto, desenfreado e desembestado, pois se sou homem corajoso, então minha coragem é louca e desconfio que não sou de todo corajoso, mas de todo louco.
Não me digam que há normalidades! Não há! Sou homem disfarçado de uma normal sensatez.
Em oculto das escolhas fui quase insano, tresloucado, desvairado. Pois eu sempre escolhi o avesso de tudo o que vi, vivi e toquei. Olhei o mundo por fora! E aos que cruzei em meu caminho os olhei por dentro, mas aos que toquei em meu caminho rompi como navalha o ato de apenas fazer desabrochar o que de cada um queria apenas voar...
Em sendo apenas corajoso, minha coragem teria sido uma limitação e não uma virtude, pois é a loucura que me definem e é o que a caracteriza ilibada louca coragem..." Ivan De Oliveira
"Pequenas Histórias!
Estava contida, não mais se identificara consigo, pois não mais sabia quem era, ou se iria. E acordou Margarida cheia de dores da antiga vida, da amarga vida de Margarida.
Pelo chão tropeçava em meio ao caos, em sua casa tudo estava desalinhado, sua vida tornara uma desalinhamento, mas lera certa vez em um livro que sua casa era reflexo de sua mente e sentiu que, assim como a casa encontrava-se tudo jogado pelo chão, também sua mente encontrava-se de todo jogada.
Tentou ser feliz, mas teve a desilusão de também ler em um outro livro que a felicidade é apenas momentânea e aceitou a dureza de saber que, permaneceria apenas com o momentâneo. E fora buscar em si, quem era, teve a grande descoberta de que não era doce como imaginava e até um pouco azeda se encontrava.
Resolveu dormir, tirar um cochilo para sonhar, pois ao dormir sentia que sua liberdade se deliberava e era livre para sonhar o que viesse e sonhou, sonhou que suas roupas estavam manchadas e ao acordar meditou sobre o tal sonho e teve de aceitar rasgantemente que ela também estava manchada. Pensou que talvez uma nova tinta poderia tingir sua vida, a questão era encontrar a cor que lhe agradasse a alma e entendeu que talvez a busca a fadigaria, não quis e foi vivendo os momentos.
Estava frio e tinha em si a sensação de que o tempo apenas compactuava com sua alma, sua alma estava fria. E quis aquecer-se, apenas para continuar vivendo, pois era o que lhes restava, viver...
Teve um ápice, teve vontade de cantar... e cantou sua vida, refletida em meio a mistura de muitas vidas, ela descobriu que era apenas parte, e então definitivamente entendeu que o que não queria fazer hoje poderia se deixar para o amanhã. Quem sabe amanhã não seria ela o encontro de se?(Margarida) Ivan de Oliveira
"Não é apenas o desconhecido que fascina aos homens, mas o ato da tentativa em descobri-lo." Ivan de Oliveira