Filipe Couto

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Querer aprender para mudar, querer mudar o valor da vida, querer ser diferente de cada ser, querer ser eu em seu tempo...

Mas para isso é preciso querer.

Já que consegui fazer do jogo, a minha vida, vou fazer da vida, o meu jogo.

Temos que repensar o passado... para ressentir o presente.

Traço este risco com muita dúvida, apago um pouco por receio, se o deixei ficar, é porque o simples "risco" me é especial.

Arriscar faz parte.

Não aponte a "arma" antes de a estudar primeiro.

As ideias vão para além das "nossas ideias".

Prefiro sentir o que nunca senti do que sentir o que devia sentir.

Que prazer, o julgamento me preenche a fraca alma que precisa de ser alimentada.

Eu sei o que senti, "felizmente" a tristeza gostou de se ausentar da feliz tristeza emocional.

Qual paraíso? Qual sonho? Pensei que estávamos no Presente.

Reconhecimento

Desesperadamente mantenho o meu silêncio, defendo o meu direito de pensar no que não devia, consequentemente da falta de "reconhecimento" psicólogo.

Dou valor ao que eu penso, porque eu sinto, tenho que ultrapassar, não ultrapassei, quero ultrapassar, não ultrapassei, preciso de ultrapassar, não vivo.

Cometi um erro, julgaram-me por tal, tentei resolver, julgaram-me por tal, resolvi o erro, julgaram-me por tal.

Refiro o exagerado necessariamente no desnecessário com o objectivo exagerado necessário.

Completo-me, desafio-me, procuro o meu bem estar, mas sou tratado por egoísta...
Imagino o verso.

Pergunto-me se estive nessa posição,
que houve o antes do depois,
que realmente havia possibilidades...
aprendia a rezar para sonhar,
a minha sombra queria desaparecer,
o meu ponto de fuga se escondia,
acordar não era mais necessário,
meus pés não pertenciam neste chão,
meu silêncio se tornou hábito,
o demónio passou a existir,
meu sentimento deixou de evoluir,
minha vontade de fazer era inexistente,
vontade de viver, ainda pior.

Sou igual à vela,
quando necessário,
sou aceso,
posso aquecer e iluminar,
quando desnecessário,
sou apagado e esquecido até ser necessário.

Proibição de ser livre,
Encaminhado para errados caminhos,
Criado para não ser eu,
Olhado por olhos que não vêm,
Julgado por sentimentos que não sentem,
Esquecido para não ser relembrado,
Relembro que fui esquecido,
Sinto que fui julgado,
Observo meu reflexo em seus olhos,
Crio o meu ser,
Procuro um caminho sonhado,
Pelo menos... tento ser livre.

Pareço, mas não sou...
Transpareço, pois sou.

Tirei um curso de como apreciar a vida... Agora já vejo como os outros.

Secalhar um dia serei feliz;
Secalhar um dia, não será por um triz;

Secalhar um dia, o amor haverá;
Secalhar um dia, o amor permanecerá.

Secalhar um dia, não será só um;
Secalhar um dia, vamos ser eu e tu.

Secalhar um dia, o meu coração terá parte do teu;
E secalhar nesse dia, não me vais dizer adeus.

Acredito eu,
Desejo eu,
Sonho eu,
Quero eu,
Sou eu.

Uma folha de uma nova vida, uma cor de um novo mês, uma raiz de um novo futuro.

Percorre em mim, um surto de emoções, que concedem este espelho quebrado, abale cada ensejo que por mim passa, neste mar sem espera.

Não somos diferentes dos animais...
Todos pisamos o mesmo mundo.