Fernando Collor de Mello
Fernando Collor de Mello nasceu no Rio de Janeiro, no dia 18 de agosto de 1949. Filho do político alagoano Arnon de Mello e de Leda Collor de Mello, filha de Lindolfo Collor, um dos articuladores da Revolução de 1930.
Formou-se em economia pela Universidade Federal de Brasília. Em 1972 foi nomeado prefeito de Maceió, exercendo o cargo até 1982, quando foi eleito deputado federal por Alagoas. Em 1986 foi eleito governador de Alagoas.
No fim de 1988, Collor lançou sua candidatura à presidência da República. Tornou-se conhecido por sua campanha de “caça aos marajás” – funcionários públicos com salários altíssimos. Collor venceu as eleições no segundo turno e tomou posse no dia 15 de março de 1990.
Iniciou o governo com um rígido plano de combate à inflação. Uma das medidas que causou revolta da população foi o bloqueio, por 18 meses, dos depósitos em conta corrente e conta poupança que ultrapassassem 50 mil cruzados novos. A inflação foi contida durante pouco mais de um ano, mas depois retornou aos índices elevados.
Em meados de 1991, surgiram denuncias de corrução. No centro das irregularidades estava o tesoureiro da campanha presidencial, Paulo César Farias, que teria montado um esquema de superfaturamento e propinas em todos os negócios governamentais.
Em maio de 1922, com uma denúncia de seu irmão Pedro Collor que afirmou que Paulo César ficava com 30% do arrecadado e Collor ficava com o restante. No mesmo ano, criou-se uma CPI para investigar o “esquema PC”.
O relatório final da CPI confirmou o envolvimento de Collor no esquema. Em 29 de setembro, a câmara autorizou o processo de impeachment. Collor foi afastado do poder e o processo seguiu para o senado, que aprovou o relatório favorável à condenação de Collor por crime de responsabilidade.
Na sessão de julgamento, no dia 29 de dezembro de 1992, Fernando Collor entregou sua carta de renúncia. Por 76 votos a três, os senadores aprovaram i impeachment e Collor foi proibido de exercer as funções políticas durante oito anos.
Em 1995, o STF julgou Collor inocente, absorvendo-o das acusações que o levaram ao impedimento de suas funções políticas. Em 2007, Fernando Collor foi eleito Senador pelo estado de Alagoas em mandato de oito anos. Foi reeleito para o mandato de 2015 - 2023.