Fernando Cavalcante
A disseminação de religiões a cerca de algo único e propriamente dito, causa a destruição da humanidade; com direito a preconceitos retrógrados, conhecimentos vazios e fundamentos abstratos.
Uma folha que seca, mesmo que morra ainda vaga ao vento. Um corpo sem vida mesmo na morte, ainda vive a alma.
O mártir da corrupta liberdade!
Lute!
Lute pelo que é certo, ou pelo que o achar
Lute pela história que consola este país
Lute!
Lute pela ideia dos que sofreram sem uma chance
Pelas dores que lhe fizeram suportar
Lute pelas glórias de um povo corrompido
Destruído, com seus sangues espalhados pelo chão
Chame!
Clame aos teus pais, amigos, irmãos,
Mostre a tua voz, seja aquele que conduzirá o teu futuro
Jogue duro, lute, não baixem as guardas
Não se ganha a batalha sem o prazer da luta
Não se vence a guerra sem o poder das armas:
almas, amor, caneta e papel
Lute!
Entregue aos incrédulos os teus ideais, que leais seguirão seus planos e sonhos
Alcance ao longe com tua voz a anti-democracia dos ímpios
E ainda que sinta resquícios de um povo corrompido
Deixará nas lápides dos seus túmulos o rumo do futuro libertário
Trilhada em suas vidas, uma escolha para seguir como mártir da revolução
Fará evolução com suas mãos e arte com teu sangue
Deixai que os sigam adiante, para a prosperidade da espécie
Trombetas, tambores, aos gritos e flores
Faremos escutar os intocáveis, o poder da voz que emana dos que lutam
Será como um suspiro que alivia a dor
Será da seita o bárbaro que busca livrar das mãos dos tiranos, a liberdade
Liberdade de escolha, de vida, de sonho, de cultura, de amar
E até o fim, lutareis ao lado dos corrompidos, perdidos, sem rumo a seguir
Deixará de lição, então, um caminho de escolhas, não de opressão.
Louvados são!
Amados serão!
Libertos dirão!
Cumprida missão!