Fernanda Preta Santi
Diariamente tratamos c/ variado tipos de pessoas. E o que tem me chamado atenção são os "seres zumbis".
"Seres zumbis", pois dentro de si não habitam estímulos básicos como: crenças, princípios e valores. E como ninguém é totalmente vazio, na ausência destes princípios, elas se enchem de arrogância, prepotência entre outros.
"Dotados" de "extrema inteligência" (pois assim acreditam), tais personagens tem extrema necessidade de mostrar (ao maior número de platéia possível), o quanto eles "sabem mandar" p/ ficar "provado" o quanto eles "são os bons". Seres incapazes de se colocar no lugar do outro e tentar entender motivos e conteúdos.
Estes seres tem frases prontas tipo: "Comigo é assim meu amigo, ou é ou não é"... Uauuuu quanta auto-afirmação!
E nós, simples mortais dotados de erros, falhas e imperfeições, seres comuns que ao analisar pessoas e situações usamos a lógica c/ uma pitada de coração, por acreditar que detrás de funções, títulos e números existem pessoas, e pessoas são mais que simplesmente operacional, pessoas são "a alma do negócio", observamos a tudo perplexos. E c/ olhar carregado de pena me vem a cabeça o pensamento:
"Se na condição de "ser zumbi", ele já faz tudo isso, imagina quando ele começar a tratar pessoas como seres especiais? Tratar humanos simplesmente como HUMANOS".
"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana".