Fernanda Marchioretto
Saudade das malícias inocentes, dos dramas quase que teatrais.Saudades de pessoas, de sons, de toques...Saudades de abraços, de cheiros, de vozes...Saudade da alegria do sim, da dor do não, da angústia do talvez.Saudade do que não existiu. Saudade do já vivido.E depois de sentir tanta saudade, fica a saudade de não tê-la sentido...
Não existe mais nada. Não importa mais nada. Só aquele momento, só aquela pessoa, só o ruído daquela respiração, só o gosto daquela pele...
Não há possibilidade de se viver um amor sem paciência, tolerancia e cumplicidade. Idealizam-se pares perfeitos e quando veem que os defeitos podem atrapalhar, as pessoas simplesmente desistem. Como consequência temos visto relacionamentos cada vez mais descartáveis e rasos. São poucos os que, hoje em dia, ainda perseveram em um amor, suportam as sempre presentes falhas e amam... amam profundamente sem medo. São poucos os que permitem entregar-se sem armaduras ao amor. E isso é realmente uma pena... Vemos amores lindos que poderiam ser plenos, mas não o são por falta de coragem para viver.
São poucos os que, hoje em dia, ainda perseveram em um amor, suportam as sempre presentes falhas e amam... amam profundamente sem medo.
Laço frouxo desmancha, se perde. Laço apertado machuca, sufoca. Laço une, não amarra. Laço bonito mesmo, enfeita.
O amor não é aquilo que você só valoriza quando perde. O nome disso é "máquina de lavar roupa". O amor é outra coisa.