Fernanda Ferreira

Hoje nem o empíreo acinzentado desta manhã irá desabrochar o meu sorriso
Eu sinto a bonança, mesmo em um dia turbulento
Me sinto serena com a sua ternura que me faz querer viver
Não há contentamento maior em saber que nossos olhares de encontros marcados novamente.

Ela nunca esteve presente
Sempre tão distante
Como num jogo em que passar o primeiro nível já é muito difícil.

Gosto de fechar os olhos e pensar em cores; às vezes há mais vida.

A verdade é que eu não vejo a hora da busca acabar, de sossegar, de fechar os olhos e em alguém repousar.

A minha mentira está sempre em três palavras.
Sempre três.
Três, como um balão com gás hélio.
Se pressionadas estouram, vão pelos ares e nada sobra.
Ou ainda, se soltam de minhas mãos e sobem para sabe-se lá onde e somem.
Eu te amo.

Foram meses se encontrando, mas não se notavam... Um belo dia se esbarram e o inevitável aconteceu, se apaixonaram.
Celular e o chão uma história de amor.

Incondicional.
Prometem um amor incondicional, mas sempre com uma condição.

E cada milimetro do meu corpo exala liberdade.

Eu lhe daria corpo, alma e coração.
Mas o que seria de mim?

Procurando um amor?
Há boatos que ele não precisa ser procurado.
Há boatos que ele brilha só pra você.
Há boatos que ele vem do nada.

O levantar e poder ir embora é que me agrada.

É fascinante esse grandioso espetáculo de hipocrisia que sustenta a maioria das vidas humanas.

O que vemos no outro é o reflexo do coração que temos