Fernanda da Silva
Pega meu sinal e lambe meu prazer, vem!
não pense muito se não a consciência da loucura vem e aí tudo pára...
O que me importa o que há no mundo, se tudo que me basta cabe nesse quarto agora,cabe no seu toque, no seu olhar e isso me farta?
O que me importam as ilusões que deixei de viver com outros se minha realidade agora beija minhas partes e me faz estremecer?
Aquela estranha me pertencia...
no mar de gente que a queria...
era eu, apenas e somente eu quem a fazia sorrir...
Fiz de mim a pessoa que desenhei ser e sabemos que isso é difícil, falo da autenticidade para arcar com as consequências das escolhas que optei fazer...
Cede pra mim o seu tempo, que eu quero preencher...
Cede para mim seus ouvidos, que eu quero dizer...
Abraçou com ternura, sorriu com travessura se despediu e partiu.
um dia aquele menininho inseguro, criou coragem arrumou sua bagagem e saiu.
Há uma diferença tênue mas real entre ser mãe e ter um filho, a maioria se classifica como a primeira, mas age apenas como a segunda!
Quando se vê brasileiro negro e gente comum na televisão?? Quando o comercial é institucional, é, a escravatura acabou mas as senzalas ainda não! Até quando??
Essa coisa de "deixa a vida me levar..."só funciona na música e para o próprio intérprete porque na vida real se você não tiver objetivos e atitudes, esquece!
Aí a mulher chega em casa, também exausta, porque ela também tem carreira, sorri pra sua família, cobra o dever do filho, faz jantar, lava louça, e ama seu marido como se não houvesse amanhã.
Eu prefiro o silêncio honesto, a hipocrisia da diarréia verbal que algumas pessoas insistem em repetir..
Sabe, passando as margens do rio tiete me bate uma vergonha de ser humano, uma espécie tão doente que suja sua própria morada.