Felippe Moraes
Era tudo tão perfeito
um tanto quanto surreal
bruxas e belas princesas
unicórnios no quintal
onde andavam de mão dadas
chapeuzinho e lobo mau
e então a gente acorda
tudo volta ao seu normal
bruxas queimam na fogueira
princesas só no carnaval.
O retorno do filho pródigo, dia dia nada nada folclórico, raciocínio sistema imunológico, botando pra fora todo meu ódio, papel e caneta me tiram do ócio, tô de saco cheio da corrida ao pódio contra o relógio, gritar que faz dinheiro todo mundo ser homem de negócio pra que se a largada é a nascida e a chegada é o velório? é o que causa transtorno psicológico!
A televisão transmite ilusão, alienação destrói a nação, só tem corrupção a degradação da educação, provoca evasão, tão fechando escola abrindo prisão, emprego tem não, só tem ambição se ganha por fora é sonegação,
lucro do patrão, quem se fode é o pião que pega condução com bilhete na mão e faz baldeação BRT lotadão isso é vida de cão exagero né não!
Nem tudo aquilo que quero, é tudo o que posso fazer
mas nem tudo aquilo que posso, significa que eu deva querer!
Dar o melhor na pior fase é pouco, dar um tempo na função de ser louco, é desafiar a própria sombra na corrida e chegar primeiro, é treinar a esquiva dando Jab direto no espelho sem fugir, sem fingir, é sair pela mesma porta que te jogaram no hospício é ser mais forte que um vício é escalar de madrugada uma montanha sem medo do precipício, é ter a caneta e a rima afiada inflamável como fósforo pólvora e óleo diesel, a palavra com poder de um míssil.
Meu nome não é Johny, e sei q to longe de ser Corleone mas posso te contar uma história digna de se assistir na Netflix ou na Sony.