Felipe Victório, Negro Vatto
MORRENDO DE RIR
To morrendo de rir
Tem gente querendo ostentar
mas na hora que abre a carteira
Não tem uma qualquer sequer pra gastar
É carro financiado, carne atrasado
Aluguel pra pagar
Deve no bar da esquina, a dona
Maria já veio cobrar
É óculos espelhado, cabelo alisado eu vou te contar
Come farofa com ovo frito, mas diz que é cabrito ou então caviar
To morrendo de rir ...
A luz já foi cortada a água acabou de acabar
Só usa perfume importado
Mas alguém tem que emprestar
O champangue é shandon
Só fuma charuto cubano
Sempre na promessa que paga tudo no final do ano
DONA DO MEU LAR
Hoje estou mais feliz
Que o ganhador da loteria
Porque retornou meu lar
A dona da minha alegria
Estou tão feliz, rindo atoa
Matei a saudade da minha patroa
Dona do meu lar, do meu coração
A quem eu dedico os versos
Singelo e modesto dessa minha canção
Preparei a casa, porque esperava sua volta
Me cessei de sair, minha vida estava tão torta
Mas o tempo me ensinou, jamais desisti do amor
Arrumei a vida, sem despedida harmonia voltou
Refrão
Não fico mais triste, com a derrota da seleção
Nem assistindo o jornal, falando de politica e corrupção
Nem com dinheiro me preocupo mais
Com ela no meu bangalô, espantei a dor encontrei a paz
VAI SONHANDO
O presidente disse que estar tudo bem
Que o Brasil está tranquilo
E problema não tem
Senhor presidente
Quero perguntar
Que Brasil é esse
Em qual ano será?
#Refrão
É três mil para lá
6 mil anos pra lá
Que Brasil é esse
Em qual ano será
O índio será novamente
O dono da terra
O latifundiário não faz mais guerra
É cada um no seu lugar
E o petróleo realmente será todo nosso
A gasolina livre de impostos
Todo mundo feliz de carro popular
#refrão
O povo não fica doente
Saúde impera
Não existe pobreza, tampouco miséria
Tem dinheiro pra emprestar
Todo pobre conceituado tem seu negocio
Aqui não se fala de sócio
Todos tem seu din din pra gastar