Felipe Sousa
Educação é mesmo importante?
Para ser professor o brasileiro tem que estudar muito, e esse estudo e responsabilidade ainda vão muito além pois trata-se dos formadores da base de uma nação.
Para ser advogado, entender e interpretar as leis, completar uma especialização, não basta só a conclusão de anos de estudo, ainda tem a temida prova da OAB.
Para ser médico é quase uma vida em anos de estudo que se dividem entre exaustivas aulas de teoria e prática.
Para ser concursado no Brasil você tem que provar por A mais B que tem todas as exigências à vaga exigida, seja ensino aprovado pelo MEC, fundamental, médio, técnico, superior, especializações, experiência na área, enfim uma infinidade de requisitos.
E não querendo nem entrar no mérito da aprovação, pois são processos seletivos cruéis para ingressar nessas disputadas carreiras.
Contudo para ser legislador no Brasil, sim, ser um político que vai criar leis que atendam aos professores, médicos, advogados, concursados, ao brasileiro em geral, o sujeito precisa apenas comprovar que sabe "ler e escrever".
Nível superior não dá superioridade a ninguém, fato, mas dá uma base. Que base um político que sabe apenas "ler e escrever" tem para criar uma lei enquanto outros estudam anos para apenas interpretá-la?
Por que ninguém pode ser professor, advogado, médico, concursado sem no mínimo ter estudado muito para a carreira desejada, mas para a carreira política, uma carreira decisiva para a vida de milhões, você tem que apenas comprovar que sabe "ler e escrever"?
Se educação é mesmo tão importante por que o exemplo não vem dos próprios, então, representantes do povo?
Enquanto isso com tantos assuntos complexos para serem tratados basta olhar o caos que é o Brasil, pessoas morrendo e câmaras, assembleias e prefeituras com políticos votando proposta sobre nome de rua.
Se você permite que qualquer um entre em sua vida não se queixe ao ser tratado como qualquer um.
Seja seletivo sobre quem entra e quem permanece em sua vida para que você não seja qualquer um na vida do outro.
Cada um oferece o que tem...
Algumas pessoas tem a oferecer experiências incríveis, outras um conteúdo intelectual cativante, mas há aquelas que são tão, tão vazias, que por mais que se esforcem não tem absolutamente nada a oferecer e isso independe de idade, nível de instrução ou condição financeira.
O que você oferece e o que você se permite receber é quem de fato você é.
Se permitir a algo que não te acrescenta a ser melhor é a maior das perdas de tempo.
É uma geração que reclama de ser trouxa
fazendo o outro de trouxa.
É uma geração que reclama da indiferença
sendo indiferente.
É uma geração que vive cansada
fazendo o outro cansar.
É uma geração que não quer ser ignorada, mas ignora.
É uma geração que posta o bonito,
mas vive o oposto.
É uma geração depressiva
que faz pouco da depressão.
Somos a geração da carente contradição.
Rapaz...
...cuide do seu relacionamento, das suas amizades, de quem fecha contigo, de quem corre do seu lado, de quem realmente te quer bem...
Você não faz ideia da quantidade de pessoas que te elogiam, mas pelas costas só aguardam um vacilo teu.
Nem todo mundo é amigo, nem todo mundo é colega, nem todo mundo quer somar, muitos só fingem preocupação para saber da sua vida e atrapalhar mesmo, então cuide...
Conquistar algo na vida é bom, mas conquistar algo com seus próprios méritos, sem pisar em ninguém, não tem preço!
O bacana de boas conversas são as lições que você tira.
A lição de hoje?
Não tem máscara nem falta de caráter que perdure nessa vida!
Sobre estar no site "Pensador"
Um dia posso até não fazer mais parte desse plano, mas contribuí, aqui, com minha parcela na construção de minha própria eternidade.
#RIP
Quando eu partir encontre-me em uma breve leitura, em um pensamento distante sobre aquele argumento perdido que não poderei mais concluir.
Quando eu partir encontre-me olhando o mar, pés na areia, vai e vem das ondas sobre aquele momento de perfeito enquadro que não será mais registrado.
Quando eu partir encontre-me entre os corredores da vida, na euforia de um gol ou no ataque daquela partida que não estará mais ali.
Quando eu partir encontre-me no maior dos seus sonhos, mesmo o mais louco dos sonhos, que você seja capaz de exprimir.
Quando eu partir seja simplesmente vida por mim.
Os dias ruins também passam e é você quem sempre permanece, mas não necessariamente o mesmo, permita-se evoluir.
Como um rio...
Caminhos se laçam, se entrelaçam e desentrelaçam. Quem determina o tempo de chegada e o tempo de partida, como conversas de horas, visitas constantes, uma rotina incessante simplesmente se desfaz, em que momento percebenos que o que era já não é mais?
Amores que ficam, amizades que vão, como o tempo é implacavelmente breve e contínuo segue sempre seu rumo sem olhar para trás. Da nascente ao mar muitas águas rolam, quantas histórias não marcam, quantas novas histórias não brotam, tudo segue, mas não necessariamente igual, nessa vida não há curso igual.
Como um rio o sentido da vida é fluir e em tudo isso, essa é a unica coisa que faz sentido, ainda bem.
A mesma pedra que pode erguer um castelo pode tirar uma vida, o resultado é o produto de nossas ações.
O clamor social em apontar um culpado é maior que o exercício da efetiva justiça.
A mesma pedra que pode erguer um castelo pode tirar uma vida o resultado está em nossas mãos.
Não importa a geração a humanidade sempre teve uma forma grotesca de julgamento, a punição aos pecadores sempre foi um marco atemporal.
Nos primórdios os errantes eram apedrejados, a medida que evoluímos passamos a usar fogueiras, a crucificação, forcas, guilhotinas... as gerações mudaram, mas o animalesco clamor de senso de justiça continua latente.
Quem seria você em uma geração passada, o acusador que atira uma das pedras, o promotor que assiste vibrante na plateia a forca entrar em ação ou o juiz que está pronto a exercer seu senso de justiça com uma tocha na mão?
Talvez o mais óbvio seja retrucar: Ah! sou evoluido demais para agir assim... Eu não! Eu seria a diferença nessas sociedades retrógradas.
Seria mesmo?
As gerações mudaram, mas as condenações continuam, hoje, o fervor digital é tão perverso quanto uma pedrada, tão cruel quanto uma forca ou tão destruidor quanto uma fogueira ardente.
Nossa nova geração de paladinos da justiça é sutil e talvez a mais ardilosa de toda a história da humanidade, os julgamentos são instantaneamente definidos no espectro da suposição e suas ações são covardemente executadas.
Atrás de uma fachada de hipocrisias desvairadas vidas são devastadas pelo patético poder de um clique, sem perdão algum.
Somos mesmo a diferença ou somos parte de mais uma geração de "juízes" perversos?
Reflitamos!
Como um rio o sentido da vida é fluir e em tudo isso, essa é a unica coisa que faz sentido, ainda bem.