Federico Ezequiel Devito
Das poucas coisas que detesto, não por gosto, mas por ser humano, é a ironia. Mente como a falsidade, provoca como o sarcasmo e judia com a felicidade de quem a recebe.
O se não existe. O se existe para podermos concretizar vontades irreais. Mas o se não existe. O se nos faz sentir a dúvida, a vontade não realizada e a vitória ou o fracasso não cometidos. Prefiro assim crer que o se não existe. Com o se não existindo, eu saberia… Saberia todos os finais e não me arrependeria.
Pessoas julgam de modo errado esquecendo que quando não lhes é perguntada a sua opinião é porque não é relevante. Ignore. Apenas você se sentindo bem, basta. Quem julga por julgar se torna ambulante nos seu próprios pensamentos e opiniões.
O para sempre não existe. Dizer que é para sempre é ter insegurança de perder aquilo na metade do caminho.
Depender de alguém é sempre algo sem raiz. Principalmente se prometem te fazer feliz. Você deixa uma abertura no seu coração e uma confiança que pode se tornar em cobrança. Então você não atura. E se despede. Você está sozinho. Mas alegre. Porque agora você criou raiz. Agora você sabe que o que você fez não se deve repetir outra vez. Você cresce.
Não se leva nada da vida. A não ser aquilo que você pode tocar e aquilo que pode tocar você. Vocês saberão na hora. Respire e espere… Ser tocado e tocar leva tempo. Mas sempre há quem esperou ser amado e amar você. Vocês saberão na hora. Saberão pelo toque. É o que se chama tocar o coração.
Por estarmos tão confortáveis e satisfeitos com aquilo que nos faz bem, esquecemos do que nos é muito melhor e nos faz sentir mais felizes. Logo, vem a decepção.
É o ter e não poder tocar. É o ser meu e poderem roubar. É a dúvida de que você possa se afastar. Mesmo você jurando me amar. É isso que me faz querer chorar. Mas saiba… que eu nunca vou te deixar.
Então a gente dá risada. Você me faz rir. Você me faz feliz. Me faz voltar a ser criança. Porque crianças são inocentes. Crianças amam sem culpa. O nosso amor é exatamente isso. Exatamente assim: uma brincadeira de gente grande.
As atitudes feitas já não podem ser desfeitas. Com isso as pessoas ganham e perdem ou ganham ou perdem o respeito.
É tão bom quando fazemos algo que gostamos. Flui. E exatamente por isso o nosso único dever é fazer com que aquilo se torne melhor ainda.
Você quer me ter e eu deixo. Você vem à minha mente sem querer e eu deixo. Penso em nós e eu sorrio. Ouço sua voz e eu sorrio. Você já é assim, uma parte de mim.
Dói! Perder algo dói… Quando é algo que você classificava como necessário dói mais ainda! Porque era importante pra você. Nada mais importa a partir do momento que você conclui isso. Você pode substituir, mas aquilo vai ficar marcado. Aproveite cada segundo para não sentir essa dor novamente. Passa, mas leva tempo.
“Conclusões sobre o passado: Ainda não posso concluir nada, pois ainda não cheguei ao final disso tudo.”
Não devemos pensar sobre o passado. Assim se perde a espontaneidade do presente. Aquilo que foi aprendido é para ser usado agora e servir de experiência para depois.
E eu pedi a ela que me desse a mão… Na verdade eu não pedi, eu apenas indiquei. Eu a conduzi durante aquele momento. Não sabíamos por onde estávamos indo. Mas sabíamos para onde.
Por que registrar quando se pode gravar? Não registre nosso momento, grave. Um registro pode se perder com o tempo. Grave para sempre. Grave na memória.
No frio a gente se esquenta. No frio a gente cria o nosso calor. E no nosso calor a gente se ama, a gente vive. Vive o nosso frio quente.
Eu só sinto vontade de te amar. Vou, faço o necessário para sobreviver e volto a te amar. Porque isso também faz parte do meu necessário.
Qual seu maior desejo? Amar. Qual seu maior sonho? Amar quem me ame. Qual sua maior felicidade? Ser amado.