Fabrício Ferreira

Encontrados 15 pensamentos de Fabrício Ferreira

"E cá estamos, cobertos com luzes boreais, sob o véu da noite, nos ocupando um do outro. Tua voz dulcíssima, em entrelaços as cordas que junto a ti toco, como um rio tranquilo junto a luz dos astros, a ecoar e fazer vibrar a alma.
Um sentimento que se torna tangível quanto escuto tua voz, quando toco tuas mãos e te laço com o olhar. Eis que surge da profundidade dos teus olhos e sorriso, uma paz que me acalma. Por que isso precisa acabar? Ciente estou que terei de acordar, para minha infelicidade. Quisera eu ali congelar, viver de ti neste mesmo momento eternamente, mas ainda permanecerás aqui, no melhor lugar de mim que reservei somente a ti, meu amor."

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A melhor forma de descobrir se você amadureceu ou não é aceitar algo que nem com a ajuda do mundo vai dar certo, conformidade é tudo!

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As palavras perfeitas nunca cruzaram a minha mente, porque não havia espaço, nada além de você. Eu senti cada parte de mim gritando alto, mas o som estava preso ali dentro. Aí está você, bem na minha frente e na confusão, quando tudo está escuro, você é o meu sinal de fogo.

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Não sei se fragmento-te ou guardo-te. Se penso saudoso ou esqueço-te. Mais vil que tal dúvida, é este silêncio, que vocifera bradando por tua ausência. Ainda dói, teu cheiro e beijo são o que me destroem, mas eis que como a erva humilde, debaixo dos teus pés, eu ei de morrer sob doce agonia. Tento esvaziar-me de ti, tento distanciar-me dos teus caminhos, mas não importa o quanto o tempo rugir, não importa o quanto a tua ausência lancetar, não importam os adiamentos, as distâncias ou muito menos as impossibilidades. Tudo isso o meu amor por ti deteve e mesmo que consiga esvaziar-me por completo, é muita saudade pra pouco eu. Eis que transbordo apenas isso e de tão grandiosa que é tal ausência, não sinto mais, me tornei ela.

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Louvo agora as núpcias do sarcasmo. Torno a minha dor, um fruto fiel do cinismo, convertendo minha vilania em versos, episódios célebres das vidas alheias.

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⁠⁠Coisas ditas a ti que flutuarão no vácuo do nada, pois tua atenção ao que te oferto do melhor de mim que ainda tenho, está embriagada pela escuridão do que sentes do passado. Eu danço com teu desprezo, abraço tua indiferença, argumento e dialogo com teu silêncio, pois ainda é você, até a última gota de ti que ainda há em mim. A ti, me reservo no silêncio, me despi de todo ego para ocupar-me somente de ti, mas ainda sim, sou morada simples e humilde. Se desejas palácios, eu sou ruína, porém erguendo os olhos para cima, verás as estrelas, pois o que te cobre não são pedras e sim o que me representas: O infinito em sua mais profunda e interminável imensidão, onde clara ou escura, ainda te fazes bela e sublime.

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⁠E nesse canto, onde meu pranto atingiu o ponto, me embriago e canto dentro deste labirinto a canção do meu tormento, que ruge violento como o sussurro do vento. Minto a mim mesmo que estou pronto, sedento e faminto para que habites esse recinto e seja unguento.

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⁠"Não temo mais os dias de sol, a luz adentrou-me e revelou-te diante de mim. Eu não sinto mais o que está ao meu redor, pois tudo vibra e me arremessa, violentamente pra perto de ti. As luzes dos astros caíam do céu, o tempo corria feroz e eu de alma nua e dolorida, procurando-te. Anularam-se o tempo, as possibilidades, probabilidades e acasos e tudo parou, porque chegastes. O silêncio vibrou, a noite amanheceu. Estou aqui em paz, pois enfim encontrei-te e teu amor se tornou meu cais."

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E como um trovão a rasgar o véu da noite, batestes em minha porta. Meu alicerces minaram e cá estão, estendidos pelo chão. Tua luz cortou o céu escuro ferozmente, iluminou-me o caminho e deu-me rumo. Não tenho medo de molhar-me na tua chuva, pois cada gota é parte da imensidão da tua graça e beleza. Eis que ergo o olhar para cima e quando adoro os céus, teu rosto adoro.

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⁠Tua ausência é como um membro arrancado ferozmente, cada átomo meu até o último vibram violentamente por ti. Você é caos e calmaria, você é oceano e tempestade, és a dúbia beleza da vida de ser e não ser. Quero meus demônios dançando com os teus, quero meus medos conversando com os teus. Nossos olhos transam e traçam desejos e sonhos nossos e final de tudo, só existirá apenas um corpo só, de nós dois juntos.

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⁠Teus beijos são trovões dentro do meu peito. O coração quase explodindo e saindo do peito é meu estado de espírito quando te vejo.

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⁠Vamos correr e rir por entre a noite, meu amor. Nos amarmos na plenitude dos impudores de nossas mocidades e então, tornemos num corpo só, as nossas duas almas.

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⁠Destoam os ventos, a noite e as estrelas diante da leveza dos teus risos, tão fluidos e calmos como um rio tranquilo. Da negritude sublime de teus cabelos, emerge um ar de luz que amanhece a noite e ela se faz humilde ante a tua beleza. Astros e estrelas, humildes, envergonham-se de brilhar, pois teus olhos grandemente profundos e gentios, reverberam teu olhar ao fundo do infinito e todo cosmos vibra e se curva, pois não há grandiosidade nele que caiba a totalidade de tua beleza.

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⁠Por debaixo do teu manto de beleza, me cobri e coberto, mergulhei em teus encantos. Profundo é meu pranto, quando meu peito canta a tua ausência em silêncio e sem tua ode, a vida torna-se uma carme triste e insana.

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⁠Intensa como fogo perene e furioso, faminto por consumir tudo o que há pela frente. Teus olhos dilaceram os céus, sob a cólera das luzes das tempestades violentas, tal como um ensaio da fúria divina. Queimas, consomes a ti mesma, por teus amores, risos e dores, mas a violência da tua existência, como uma força da natureza, me lembra que existes e me questiono, livre de medos: Seria sadismo, desejar em doce agonia, infligir a minha própria carne e espírito esta doce pena, abraçando tuas chamas?

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