Fabricio Canalis
Como os botões de rosa desabrocham todos os dias, assim meu coração se abre para te amar mais e mais.
A chuva calma e incessante lá fora
Espanta a solidão aqui para dentro
Desta sala onde triste pela falta tua
Encontro-me.
A solidão remete-me ao passado.
Às lembranças e memorias
Guardadas num velho baú
Empoeirado de esquecimento
Mas há muita coisa que vivo e que não escolhi viver. Apenas aceitei que acontecesse e me conformei.
Afinal existe um destino imutável?
Ou sou eu quem faço meu próprio destino?
Teu amor é meu alimento.
Teu corpo um vulcão onde mergulho
No calor da paixão que me consome a alma.
Teus beijos um oásis.
Minha boca sedenta procura teus lábios
E num beijo, carnal, imaterial,
O cosmo para pra sentir toda
Energia vital de dois corpos unidos
Em um momento entre o tempo
E o espaço, da eternidade que
Dura esse beijo, da explosão de sensações dessa união ardente
Brotam a cumplicidade e o desejo de que
Esse momento seja para sempre.
Como que enlevados a tão alto universo de sensações
Tombamos exauridos, mas ainda unidos num abraço
E dormimos o sono dos felizes.
Ontem estava bem estranho e triste.
Tive que parar e chorar.
No meio do choro resolvi orar,
Mas não consegui pedir nada.
Em vez disso agradeci,
Estou feliz, pois estou conseguindo me distanciar
Da fome por dinheiro.
E do capitalismo e consumismo desenfreado, exacerbado.
Sinto-me tão longe de casa.
Da casa de onde vim.
Onde repousa toda a sapiência de toda a eternidade.
Estou muito aquém de quem deveria ser.
Ou de quem eu gostaria de ser.
De manha acordado,
bem acordado
Ainda o pesadelo me aflige
Um pesadelo constante
Que não acaba
Não consigo acordar
Ou será que o pesadelo acordou
E convive comigo nesse mundo de realidades
Realidades imbecis
Realidade de mentiras, de hipocrisia
Realidades irreais
Pesadelo não acaba
Não acordo
Não concordo
Não discordo
Não recordo de um dia de felicidade
É um viver sempre tenso viver entre os dois mundos. Viver e sentir no fisico um mundo real e a mente Completamente perdida em mum mundo
Totalmente diferente e maravilhoso.
Onde tudo é música e música
Torna-me parte de tudo e do todo.
Estar longe de ti
É como se uma flecha
Atravessasse-me o coração
Trazendo-me uma dor aguda
Rasgando minha alma.
Hoje o sol nem apareceu
Sinal de que ele brilha por ti
Ou então porque ele apenas
Reflete o brilho dos olhos teus.
No teu beijo encontro agua fresca
Que mata minha sede e me faz
Viver a espera que traga em teus olhos
A alegria de um dia ensolarado
Onde até os pássaros cantem
O amor que em meu coração há por ti.
Estar longe de ti
É como se uma flecha
Atravessasse-me o coração
Trazendo-me uma dor aguda
Rasgando minha alma.
Os céus percebem a minha tristeza
E choram lagrimas continuas e inconsoláveis.
O dia cinzento externa a infelicidade
De estar longe de ti.
Hoje o sol nem apareceu
Sinal de que ele brilha por ti
Ou então porque ele apenas
Reflete o brilho dos olhos teus.
La fora o dia choroso sente tua falta
E torna-se melancolicamente insuportável.
Dia dolorido!
Minha mente vagueia em lembranças
Felizes de quando estamos juntos
O cheiro do amor que teu corpo exala
Invade meus sentidos e me faz deseja-la.
Nos teus lábios há prazer
Em tuas mãos seda
Em teus cabelos um campo florido de lírios
Em teu corpo um oceano onde meu ser navega
E se perde na imensidão das ondas da paixão.
Sou naufrago no mar dos teus olhos.
No teu beijo encontro agua fresca
Que mata minha sede e me faz
Viver a espera que traga em teus olhos
A alegria de um dia ensolarado
Onde até os pássaros cantem
O amor que em meu coração há por ti.
Minha alegria, minha flor, meu amor!
Estou triste
Sem motivos
Apático
Procuro algo pra comer, mas nada me da o apetite.
Estou fazendo um café e pretendo comer umas bolachinhas
Sinto falta de algo.
De mim mesmo?
De Deus?
Talvez seja falta das minhas vitaminas
Que alias ainda hoje não as tomei.
Vou toma-las agora
Entre um texto e outro.
Entre um devaneio e outro
Entre uma arte e outra
Entre uma confissão e outra
Entre um tempo e outro
Entre um mim, e outro
Entre eu e eu
Ou ...
Entre nada e nada de nada
Só nada e mais nada
Tudo acaba em nada
Tudo? Não é tudo, nem nada
É só é
E nem é
Pode ser?
Sei lá!
Hoje estou me sentindo numa nuvem negra levado para longe pelos ventos de uma velha conhecida tempestade.
Hoje estou sentindo muito a falta tua.
Quero encontrar-te e beijar tua boca gostosa.
Dar-te-ei beijos quentes e gulosos,
Sedentos da boca tua.
Quero um beijo molhado,
Demorado e sedutor.
Um beijo voraz, sagaz,
Porem terno como meu amor.
Hoje estou sentindo muito a falta tua.
Quero encontrar-te e beijar tua boca gostosa.
Dar-te-ei beijos quentes e gulosos,
Sedentos da boca tua.
Quero um beijo molhado,
Demorado e sedutor.
Um beijo voraz, sagaz,
Porem terno como meu amor.
Um beijo penetrante,
Dominador,
Cego e tenso.
Um beijo tranquilo,
Apaziguador e infinito.
Quero que esse beijo
Dure o tempo que durar.
E que o tempo pare
Que o universo pare
E que até Deus
Se digne a curvar-se
Para contemplar tamanha paixão.
Que Ele peça silencio no céu
E todos os anjos olhem
Para essas duas criaturas
Tão pequenas e frágeis
Mas capazes de manifestar um
Amor gigantesco e infinito.
E que a explosão do amor
E da paixão nesse beijo
Se agigante até o céu
E os anjos emocionados
Cantem a mais linda
Melodia celestial
Celebrando o amor divino
Derramado sobre dois seres
Humanos imperfeitos
Em ações e pensamentos.
Mas perfeitos em amor.
Sou apenas mais um artista frustrado e recalcado sofrendo uma explosão nuclear dentro da alma
Sem saber colocar esse imenso cogumelo atômico monstruoso e terrível para fora.