Fabrício Bernardo
A gente morre um pouquinho todo dia. Morre em cada olhar não correspondido, cada beijo apenas físico, cada toque que não vai na alma mas fica alí, na derme mais superficial existente em nosso corpo. A gente morre quando banaliza a vida e todas sensações que esta possa vim a promover. Um dia a gente morre e isso não é triste, triste é morrer mesmo estando aqui, respirando e com um coração batendo sem saber o porquê.
Você nunca saberá tudo sobre o amor. Você nunca deixará de sofrer por um. A vida é assim, você não domina tudo que te ronda e essa é a graça mais dolorosa que ela te oferece.
Somos o reflexo de nós mesmos. Se você quer ser feliz corra atrás de sua felicidade e descubra que para tê-la não é preciso de muito! Se você quer amar deve estar disposto a correr o risco de se ferir no caminho até um dia, com sorte, você acerte. Não é murmurando e lamentando que as coisas boas virão, isso fará sua vida ser ainda mais infeliz. O jogo é se arriscar, sair da zona de conforto. Como eu sempre tenho em mente. A vida não é um plano de seguro. É preciso errar, errar muito até acertar.
De repente você acorda, de repente já são 18 horas, de repente já é hora de dormir, de repente já se passou um ano daí você assusta e no assustar de repente já se passou 10, de repente você já se vê casado e de repente já tem filhos belos que de repente já estão casando e de repente você já está idoso e sua vida passou sem você nem perceber. Portanto, não há assista como um telespectador, seja o protagonista!